segunda-feira, 2 de março de 2009

Supermercado

Após inúmeros 2 pedidos para atualização do blog e um longo período de carnaval, trampos e festas, voltamos para falar de um assuntindo intrigante: o supermercado.
Sei que até existem cuecas que frequentam este estabelecimento, que não seja para comprar apenas cerveja e lâmina de barbear, e admitem o quanto essa tarefa é árdua e chata. Fazer compras pra mim não é a coisa mais emocionante do mundo, gosto de consumir meu dinheirinho sentada em uma mesa ou me acabando de dançar mesmo. Mas, minha casa só depende de mim pra isso.
Eu prometi por 3 vezes NUNCA MAIS frequentar supermercados populares, aqueles com promoções 'imperdíveis' de produtos que você não consome.
Ow lugarzinho terrível!!!
Vamos começar do início.

Não preciso nem falar do fato de trabalharmos e só temos 'tempo livre' no final de semana pra essas tarefas ordinárias. O termo 'tempo livre' sendo usado para fazer compras domésticas chega a ofender meus ouvidos. Um termo que geralmente soa tão bonito, onde o imaginamos associado a uma rede, embaixo de uma árvore, um bom livro e uma brisa refrescante, nos vemos empurrando um carrinho, que sempre emperra em corredores congestionados de carrinhos, donas-de-casas barulhentas e produtos que se jogam apelando para que nós os aceitemos... Me identifico muito com o Rubinho Barrichelo nessas horas. Foi a primeira vez que prometi não voltar ali nunca mais.
E a parte do açougue? Uma fila maior que a do INSS! Depois falam que o povo não come carne. Vai ver se tem fila nas abobrinhas!
E um frango que eu comprei que escorreu sua água nojenta bem no vão do dedo dos meus pés. PORRAQUEPARIU! Saí da casinha! Só faltou eu começar a latir. Xinguei tanto aquele filho duma penosa, que fiz o açogueiro tirar toda a água do bichinho e pesar de novo. Devo ter economizado uns 10 centavos, nem pagou as rugas adquiridas, mas impressionou o povo, pois até me cederam lugar na fila do caixa. Foi a segunda vez que prometi nunca mais voltar lá.
Quando estava quase calma e bem penteada, jogo as coisas na Zoraide, meu carro, e tento sair do estacionamento, que, por sinal, demorei horas pra conseguir uma vaguinha. Pra que??? Um caminhão de verduras travando a saída, com os caras mais encardidos do mundo chupando laranjas e falando besteira. Chamei a gerente e nada. Prometi de novo.

Essa semana me vem a escrava do lar Gigi e me diz que acabou o óleo e o arroz. Adivinhem??? Tem balzak que não aprende mesmo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu tenho medo de mercados oO