sábado, 7 de março de 2009

A diferença entre mulheres e Mulheres

(Dia Internacional da Mulher)

No dia 8 de março será comemorado o Dia Internacional da Mulher, e por acaso eu estava lendo algumas noticias, quando me deparei com o caso de uma mulher que foi presa por deixar os filhos sozinhos em casa para ir a um churrasco na cidade de Belo Horizonte. Esta (que se diz mãe) e muitas outras mulheres podem responder por abandono de incapaz e outros crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Dou todo apoio a estes processos, concordo plenamente!
O Dia Internacional da Mulher foi criado no ano de 1975, através de um decreto, quando a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas). É preciso lembrar que este dia foi escolhido por marcar a data de uma manifestação das operárias de uma fábrica americana por reivindicar melhores condições de trabalho e que morreram carbonizadas dentro da própria fábrica, há mais de 100 anos desta data, em 1857.
Aí me pergunto: qual a diferença entre homem e mulher? Ou mesmo entre mulheres e Mulheres? São os substantivos que se flexionam nos gêneros masculinos e femininos? Não são todos seres humanos?
Ah! Hoje ainda encontramos tantas diferenças claras e estampadas entre os homens e as mulheres! E seus direitos então? E seus deveres!!!!
Os casos de mães que abandonam seus filhos! E elas são presas! (justíssimo!!!) mas estes casos são em muito menor quantidade do que os de pais que abandonam os filhos. E quando é que eles vão presos? Em que caso? Por abandono de incapaz? Em que sentido de abandono? Financeiro? Emocional?
No caso financeiro até acontece, como há um ano em Bauru - SP, onde foram presos 11 homens que não pagavam pensão alimentícia às suas esposas (em comemoração ao Dia Internacional da Mulher). Mas isso nem sempre acontece. Existem casos em que o juiz diz que o “pobre” do pai não tem renda suficiente para manter as necessidades de seus filhos, portanto, não há nada a fazer! Coitado!
E o abandono afetivo, então? O poderoso Maradona (aquele mesmo jogador de futebol), deixou claro em uma edição de seu programa argentino “a noite do 10” que o juiz não pode obrigá-lo a sentir amor pelo filho. Não, isso ele não pode mesmo. Aí é que está uma das diferenças entre o homem e a mulher, a sensibilidade, o respeito, o amor incondicional.
Quero deixar bem claro também que existem casos raros de homem, pois convivo com três deles, um que assumiu o filho quando a mãe se foi, outro que a mãe se foi sem escolha e outro que assumiu os filhos que nem dele eram!
É por estes grandes homens que continuamos grandes Mulheres: grandes Elisângelas, grandes Joanas, grandes Lilians, grandes Benês, grandes Elis, grandes Yaras... a estas Mulheres, parabéns pelo nosso dia... e continuamos na luta!

Karina Zimmermann,
Psicopedagoga, atriz e mãe incondicional
E uma super mulher e amiga.

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