segunda-feira, 30 de agosto de 2010

(Ex)cesso

Ao longo da vida, percebi que é quase unanimidade entre as pessoas (principalmente entre os cuecas) que falar muito do (da) ex é uma grande chatice. Ninguém gosta de ouvir sobre isso. Principalmente quando se trata de pretê. Não há relacionamento novo que resista a uma enxurrada de “meu ex pra lá, meu ex pra cá”.



Confesso que já fiz muito isso. Por inexperiência ou porque eu era uma mala mesmo, me pegava falando do último ex direto, até que me toquei que isso só afastava os futuros pretês de mim. É uma coisa muito necessária pra quem levou um pé na bunda falar no ex: a pessoa desabafa sobre o seu problema, xinga o causador de seu mal, e ainda acha que tá valorizando o atual se fizer isso.



Não caiam nessa cilada. Homens simplesmente detestam mulheres que falam sobre o seu ex. Quando você começa a exagerar nas histórias do passado, o alerta vermelho de CORRA automaticamente apita neles.



E agora eu os compreendo completamente. Porque, mesmo não sendo exagerada, eu já percebi que a reclamação era irritante.



Mas, pior do que isso, vivi o outro lado da moeda, ouvindo um pretê falar incessantemente na sua ex. Ok, ele contou a história, como terminou o namoro, até aí entendi e ouvi atentamente.



Mas depois pra cada assunto banal a ex sempre era parâmetro de comparação e citada como exemplo.



“Minha ex gostava de suco de laranja”, “Olha, uma Biz vermelha passando, minha ex tinha uma dessas”, “Você fala essa palavra do mesmo jeito que minha ex falava”, “Você tem mais peitos que minha ex” (sim, fui obrigada a ouvir essa), enfim... um saco!



Claro que ralhei. Falei que já tava mais do que na hora de parar de falar na sujeita. A impressão que dava é que eu era só um trampolim pra ele poder voltar em definitivo pra ex. O sujeito pediu desculpas, e depois passou a dizer assim: “Não querendo falar da minha ex, mas ela odiou esse filme”.



Sim, claro que eu dei um pé na bunda dele. Quem sabe ele tá falando de mim agora pra coitada da vez?



Enfim, ex tem esse nome porque já não existe mais. De ex-namorado a ex-BBB, são todos parte do passado e merecem cair no mais absoluto esquecimento. Porque ex bom, é ex morto!



Angel

sábado, 28 de agosto de 2010

Peroba neles? Neles quem? - versão Balzaks

Vamos falar desse assunto que eu amo tanto e que tem tanto a ver com um blog de humor: política!

Ao contrário de Angel eu curto muito e considero um dos assuntos mais importantes a ser discutido.

Política é administração, administrar seus interesses e a praticamos desde que nascemos. Negociamos nossa fome, nossa vontade de colo, de trocar fralda, de um brinquedo novo... Negociamos nossas baladinhas com os pais na adolescência e por aí vai.

Já passou da hora de pararmos com o pensamento colonista, onde só copiamos a moda européia, desde que D. Bundão VI chegou fugido aqui no Brasil. Naquela época não tínhamos direitos políticos, mas já tivemos tempo o suficiente para começarmos a nos mexer. Já virou preguiça. É muito fácil fechar os olhos e abrir a boca para falar que política é um nojo. Nojentos somos nós em admitir tudo, esquecer tudo, relevar tudo, para depois sair vomitando discursos obsoletos.

No Brasil o voto tem que ser obrigatório sim! Não fomos educados para a cidadania e não sabemos escolher os caras de forma madura e responsável. A venda de votos seria uma coisa absurda. Hoje em dia as pessoas não estão mais trocando votos por dentaduras ou afins. Qualquer apertinho de mão e promessa de dias melhores já está deixando o povo no papo. Aliás, votamos e nos isentamos completamente da responsabilidade.

Você contrataria uma pessoa que apenas lê e escreve, sai rebolando contando piadas, toca aquele teclado maldito, para administrar sua grana? Ou mesmo uma que limpe sua casa toda, mas a cada final de dia te roube algo? Ué, ela rouba, mas faz!

Temos que parar de acreditar que um cara vai resolver todos os problemas de saúde, moradia, segurança, infraestrutura e o caralho a quatro, coisas que se resolveriam por si só se investíssemos de verdade em educação.

Investiram R$ 621 milhões em alfabetização para jovens e adultos, esse ano. Sabe quanto ‘investiram’ em “Horário Eleitoral ‘Gratuito’”? Míseros R$ 851 milhões!!! Pro inferno! Continha cara essa nossa.

Eu não assisto porque não tenho tempo e acho injusto esse monopólio de humor. Há muitas outras formas eficazes para conhecer os candidatos, basta um pouco de boa vontade. Vamos pesquisar, meu povo. Vejam eles aqui e por muitos outros meios.
 Não coloque essa arma em mãos erradas.



Balzaks

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dicas de Grátis

Crianças, hoje ainda é quinta-feira, mas esse povo não nos deixa durmir em paz, com tantos eventos tchutucos e imperdíveis. Vambora para as baladas:

 Dia 27 – sexta
20h – Show com Luiz Tatit

Local: Teatro Municipal Miguel Cury. Entrada Franca.


Músico e professor de Lingüística da USP, Luiz Tatit realiza show com repertório de seu novo disco, Sem Destino, e canções de CDs anteriores. Um dos criadores do Grupo Rumo, parceiro de músicos como Itamar Assumpção e Ná Ozeti, Luiz Tatit é autor de uma dezena de livros, a maioria dedicada à canção brasileira.

21:30hs - Choro Bem Temperado
Local: Mix Bar

Participação Especial Do Tombonista Mumu e da Cantora Juliane Spinab


Repertório:

Chorinho de gafieira.
Na gloria
Receita de samba
Lamentos
Eu quero é sossego
Desprezado
Bola preta
Bole-bole
Urubú malandro
trombone de gafieira
Choro negro
Vou vivendo

Dia 28 – sábado
20h – Sarau Literário – Lendas e Contos Tradicionais do Brasil
Sarau literário com leituras de contos e lendas da tradição popular e degustação de petiscos da culinária brasileira.
Local: Casinha da Esquina – Ingressos: R$ 10,00


 
Dia 29 – domingo
14h – Samba e Botequim – Homenagem ao centenário de Adoniram Barbosa
Local: Bar do Joel - Rua Doze de Outubro, próximo ao Colégio Pólis.


O foda vai ser encarar a segundona braba. Guenta fígado véio!

Balzaks

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PEROBA NELES! - versão Angel


E começa a corrida eleitoral!!!!

E nós, eleitores otários, somos soterrados minuto a minuto pela propaganda eleitoral que há tempos ultrapassa os limites das polegadas da nossa TV.
Tem campanha no muro em frente à sua casa, no outdoor da esquina, nos carros que passam, nos postes, nos santinhos deixados na sua caixa de correio, no nosso email, no rádio, nas camisetas dos outros, nos malditos carros de som, enfim, pra onde você olhar tem um candidato mendigando seu voto.
E eu fico imaginando: quanto dinheiro e paciência se economizariam se simplesmente não existisse campanha eleitoral? Imagine que mundo perfeito seria? Você olhar para a cidade e não ter a sua retina poluída pela foto daqueles cretinos, com seu sorriso falso e um número bem grande ao lado. Você ligar o rádio e ouvir música, e não falsas promessas. Você sentar em frente à TV e não ter que ver a cara lavada dos políticos carregando criancinhas, tomando café no boteco da esquina, falando de um país ideal e perfeito, com fundo musical de um jingle mal-feito e chiclete pra grudar seu respectivo número nas nossas cabecinhas.
Isso sem contar nos candidatos folclóricos, que sempre aparecem pra reafirmar que tudo isso é um grande circo e nós somos os verdadeiros palhaços. Vide Tiririca, Mulher-Pêra, o homem do Aerotrem. Sérgio Mallandro, Batoré e afins

Tem gente que diz que a campanha eleitoral é importante para que os eleitores conheçam os seus candidatos. Por favor, né? Se fosse pra falar a verdade, não se chamaria propaganda. Ou você acha que por acaso algum comercial de margarina vai dizer “essa tem gosto de sebo, mas é baratinha”? Não, né?
Portanto, tudo o que os candidatos dizem é pra dar um up na sua imagem já tão degradada,e pior que tem gente que acredita.

Eu já sou mais radical. Em primeiro lugar, acho que voto jamais deveria ser obrigatório. Vota quem quer e tem vontade de mudar alguma coisa. A partir daí um monte de gente que vota no primeiro salafrário que pega na sua mão já não ia votar por pura preguiça. Já eliminaríamos um montão de votos à toa. A partir daí, quem fosse eleito ganharia só um salário mínimo pra ser parlamentar.
Quer mudar o Brasil? Então vai ganhar o que a maioria dos seus eleitores ganha pra isso. Aposto que o número de candidatos cairia para menos de dez por cento, o que facilitaria muito na hora de escolher. Campanha eleitoral? Nada disso. Cada candidato teria seu currículo disponível pro povo analisar seu passado, com direito a ficha criminal e tudo o mais. E nada de musiquinha.

Tá vendo como tenho ótimas propostas? Acho que na próxima vou me candidatar. Como diz um outro aí: “pior do que tá... não fica!”

Angel

sábado, 21 de agosto de 2010

Notícias que me emputece (8?)

“Sofri muito. A sensação era de morte o tempo todo. Tive síndrome do pânico e fiquei internado várias vezes. Tinha medo de dirigir e não conseguia tomar banho porque achava que a água me sufocava”, relata Marcio André Barbosa Barroso, de 37 anos.
Gabriela Gasparin
Do G1, em São Paulo


***
 
O que vocês imaginam que aconteceu pra esse menino grande estar tão traumatizado a ponto de nem tomar banho? Clique aqui para saber.
Eu fiquei de cara quando soube. Não que eu aprove o fato, mas gostaria muito de saber o naipe de sua ex-chefe. Como dizes as más línguas: "Quando a mulher é feia e rica é assédio..."
Esse povo de Brasília é tudo doido. Doidos por uma indenização.

"Depois disso, passou um tempo na Europa para tentar esquecer tudo o que aconteceu."
Nada como um rolê básico para nos descontrair. Carinha Vivo.

Chama eu chefinho!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Nem te conto

Todos nós sabemos que em rodinha de amigos não sai muita coisa que preste. Ainda mais com umas biritas na cabeça. E como todos da raça, a conversa tende para o assunto mais óbvio: sexo!

Eu participo de várias turminhas: mulheres balzaks, meninos e meninas 2.0, tiozinhos do rock, ratinhos de coxias, botequeiros profissionais, e não vejo muitas diferenças quando o assunto é um chamego mais de perto.

As comprometidas, é claro, falam só de seus respectivos cuecas e o papo se baseia nas lingeries, cremes, bolinhas e óleos que ELAS usaram ou pretendem usar. Fora raras exceções, sentem-se carentes após, durante e depois do coito.

As libertárias, como eu, diversificamos o papo e às vezes os parceiros, mesmo porque estamos experimentando o que o mercado tem a nos oferecer para, quem sabe, pensar em algo mais sério. É claro que comentamos detalhes picantes da relação com as amigas confiáveis, seja a transa boa ou ruim.

Quando estamos em amigas e o cueca-experimentada passa, os olhares já se cruzam dizendo “É aquele que ela falou que é bom de pegada!”. Sei de muitas que fizeram muito marketing e perdeu para alguma fura-olho da turma, mas entre amigas de verdade é muito divertido e saudável, contanto que não exponha o parceiro e não torne um lance gostoso em uma fofoquinha de carolas.

Os homens também falam de sexo entre amigos. Só que nunca das suas namoradas, claro. Seu instinto não permite estimular o instinto dos outros machos de seu bando. Mas de outras garotas eles detonam de comentar cada detalhe, tantos bons quanto ruins.

Isso tudo é muito detestável quando a protagonista do assunto é você, independente se rola elogios ou críticas. Creio que esse hábito entre amigos, embora pareça natural, só agrada quem fala e alguns ouvintes.

Eu costumo respeitar meus parceiros e penso que quando se fala, o lance sai da cabeça e quero conservar meus bons momentos dentro de minha cabecinha, bem guardados. Mesmo porque, ultimamente, têm sido tão poucos momentos que uso as lembranças para não esquecer como se faz.

Mas, por favor, meninas e meninos, não se vinguem de suas frustrações amorosas com conversinhas nojentas sobre seus parceiros. Afinal, como fulaninho de repente ficou tão ruim de cama, sendo que antes te faziam virar os olhinhos e suspirar o dia todo. Que coisa é essa de pensarem que ser ruim COM VOCÊ na cama é motivo de suicídio do ser ‘falado’? Será que o ruim para você não é quando o coito acaba, por não saber como lidar com isso? O problema pode não ser genitário ou dermatológico e sim bucal. E quando isso rola não há listerine que resolva, meu bem. Portanto, coma de boca fechada.
Balzaks

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A(o)Gosto das Letras - Programação

Pessoas lindas! Vai começar mais um evento literário dos bons em nossa city: A(o)Gosto das letras! E como não poderíamos deixar quieto - e nem nos deixaram de fora - vamos interá-los sobre toda a programação.
E como modéstia não é minha grande virtude, confesso que me senti honrada por participar de duas datas: uma como integrante do Grupo Soarte e outra como balzak mesmo, num bate papo como, como eles dizem, "autores literários na rede". To me sentindo.
Creio que essas pessoas da cultura bebem álcool mesmo para cometer uma insanidade dessa de me encarar como uma literária. Tô mais para libertária. Bem, que jisuis olhe por eles.
Vamos à programação, que é o que interessa:

Dia 22 – domingo
18h – Mostra de Compartilhamento de Processo (Projeto Ademar Guerra)

O grupo Soarte faz um ensaio aberto ao público da peça O Casamento do Pequeno Burguês de Bertolt Brecht. O grupo fará uma demonstração do seu processo de trabalho e após haverá um bate-papo com o público.
Local: Núcleo de Arte Popular. Entrada Franca.

20h – Espetáculo de teatro: “Agreste” – Circuito Cultural Paulista
Direção: Márcio Aurélio – Grupo Razões Inversas

A peça conta a história de um casal de lavradores que descobre o amor no meio de um período de seca. O espetáculo discute a ignorância, o preconceito e o amor incondicional. Agreste venceu o prêmio SHELL de melhor autor, além do prêmio APCA de melhor espetáculo e texto.
Local: Teatro Municipal Miguel Cury – Entrada franca com convite

Dia 23 – segunda
15h – Bate-Papo com o ilustrador

O cartunista e ilustrador Jessé Ribeiro conversa com os leitores. Além de diversas premiações no Brasil e no exterior por seu trabalho como cartunista, Jessé já ilustrou inúmeros livros.
Local: Biblioteca Ramal Clarice Lispector – Vila Margarida.

20h – Literatura e Suicídio

Bate-papo com o psicólogo e escritor Marcimedes Martins da Silva sobre as relações entre a literatura e o suicídio, com mediação do Grupo de Psicanálise de Ourinhos. Marcimedes é doutor em Psicologia Social pela PUC-SP e publicou Suicídio: Trama da Comunicação, entre outros livros.
Local: Auditório do Centro Cultural Tom Jobim

Dia 24 – terça
9h30 – Contação de histórias

A professora Solange Rocha conta histórias para crianças, inspiradas em obras da escritora Clarice Lispector e outros autores da literatura brasileira.
Local: Biblioteca Ramal Clarice Lispector

16h – Dedinho de prosa na Casinha da Esquina

Integrantes de grupos da Terceira Idade contam histórias a partir de lembranças pessoais.
Local: Casinha da Esquina

20h – Bate-papo com escritor Laurentino Gomes

O escritor Laurentino Gomes conversa com os leitores sobre o livro 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil, ganhador do Prêmio Jabuti 2008, como Melhor Livro Reportagem e Livro do Ano de Não-Ficção. O livro foi eleito também como Melhor Ensaio de 2008 pela Academia Brasileira de Letras.
Local: Teatro Municipal Miguel Cury

Dia 25 – quarta
14h – Oficina: Dinamização de bibliotecas

A bibliotecária Rosane Fagotti Voss apresenta alternativas de ações voltadas à dinamização de bibliotecas públicas e escolares. A atividade é direcionada aos mediadores de leitura, como bibliotecários, professores e contadores de histórias.
Local: Biblioteca Municipal Tristão de Athayde

19h30 – Literatura na rede

Autores ourinhenses conversam sobre a utilização da internet como suporte para divulgação da produção literária.

Dia 26 – quinta

A(o)Gosto das Letrinhas - Atividades de leitura nos espaços que integram o Centro de Convivência Jornalista Benedicto da Silva Eloy
Casinha da esquina

9h às 10h e 14h às 15h - Oficina de fuxico

Para crianças a partir de 10 anos.
20 vagas por horário. Inscrições no local.

Debaixo do pé de manga 1

9h30 e 14h30 - Oficina de fantoches em feltro.

Para crianças a partir de 12 anos.
20 vagas por horário. Inscrições no local.

Debaixo do pé de manga 2
10h e 15h - Oficina de contação de histórias.
Coordenada pela professora Fátima Barbosa, para todas as idades.

Acessa São Paulo

9h às 18h - Pesquisa online sobre sites brasileiros dedicados à literatura infantil.
Espaço do professor

8h às 10h e das 14h às 16h - Projeto “Vida e obra de Clarice Lispector”.

Leitura de A vida íntima de Laura e O mistério do coelho pensante.

Vagas reservadas para alunos das EMEFs Profª Amélia Abujanra Maron e Profª Adelaide Pedroso Racanello.
Núcleo de Arte Popular

9h30 e 15h - Projeto “Conhecendo Clarice”.

Contexto sociocultural e informações sobre a vida de Clarice Lispector e exibição do desenho animado Macacos, criado por alunos da Emef Profª Adelaide Pedroso Racanello.

Museu Municipal Histórico e Pedagógico

10h e 15h - Leitura de poemas do escritor ourinhense Luciano Correia da Silva.
Para pessoas acima de 14 anos.

Leituras no Pé de Livro

Atividade de leitura realizada debaixo do Pau-Brasil.
No jardim do Centro de Convivência (em frente ao Acessa SP).

20h – Bate-papo com o escritor Reinaldo Moraes

O escritor paulistano Reinaldo Moraes conversa com os leitores sobre o livro Pornopopéia, obra finalista do Prêmio SP de Literatura 2010, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo.
Local: Auditório do Centro Cultural Tom Jobim.

Dia 27 – sexta

20h – Show com Luiz Tatit

Músico e professor de Lingüística da USP, Luiz Tatit realiza show com repertório de seu novo disco, Sem Destino, e canções de CDs anteriores. Um dos criadores do Grupo Rumo, parceiro de músicos como Itamar Assumpção e Ná Ozeti, Luiz Tatit é autor de uma dezena de livros, a maioria dedicada à canção brasileira.
Local: Teatro Municipal Miguel Cury. Entrada Franca.

Dia 28 – sábado

20h – Sarau Literário – Lendas e Contos Tradicionais do Brasil

Sarau literário com leituras de contos e lendas da tradição popular e degustação de petiscos da culinária brasileira.
Local: Casinha da Esquina – Ingressos: R$ 10,00

Exposições:

Caricaturas

Trabalhos produzidos pelos alunos das Emefs Adelaide Pedroso Racanello, Jandira Lacerda Zanoni e Amélia Abujanra Maron, inspiradas na escritora Clarice Lispector.
Local: Casinha da Esquina

Noel em 3 Estações

A exposição reúne trechos de músicas criadas pelo compositor carioca Noel Rosa, que traduzem os diversos aspectos de sua obra.
Local: Galeria do Teatro Municipal Miguel Cury

Recriando Clarice

Textos produzidos por alunos da rede municipal de ensino a partir do estudo da obra da escritora Clarice Lispector.
Local: Biblioteca Municipal Tristão de Athayde.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

MEU DOCE CAIU NO CHÃO


Imagine que você esteja comendo um doce... um delicioso doce... o último e delicioso doce que havia na padaria. Você comprou o doce, sentou calmamente na praça e começou a comê-lo devagarinho e com prazer. De repente, você sente uma presença perto de você. Um moleque de rua, franzino, descalço e maltrapilho está olhando fixamente para o seu doce. Comendo seu doce com os olhos. Agora me diga: você consegue continuar a comer o doce com gosto? Você se rende ao pidão e dá o doce quase inteiro a ele? Ou a uruca que ele colocou no doce é tão grande que você derruba o doce no chão?


Pois é, esta situação ilustra o quanto um ser pode ser tão chato a ponto de ser o moleque de rua que empata a sua noite (ou a sua vida), transformando-a no doce cobiçado. Tem gente que de fato não se toca, não sabe ter vida própria, não tem amor-próprio, não entende o significado de um NÃO. E pior que esse tipo de gente pidoncha não te ofende, não te agride verbalmente, não faz nada concreto nem tão grave a ponto de você ter o direito de usar de toda a sua grosseria e dar um basta com B maiúsculo neles. Simplesmente estão lá, com sua presença irritante, te cercando, te podando, te empatando, com cara de criança faminta. Afinal, espantar o moleque que olha com sagacidade pro doce com um safanão seria uma crueldade na visão dos outros. Mas como esse moleque te incomoda!

Você pode dar uma de bom samaritano e dar o doce de presente, entregar sua vida de bandeja, pra que o pidão coloque nela todas as suas frustrações e encanações, azedando seu doce de vez.

Você pode sumir de perto de quem tá te empatando, o que de fato é o mais prudente a se fazer, mas não se iluda, sempre que você estiver com o doce na mão vai ter outro moleque querendo pegar ele de você.

Ou você pode se irritar profundamente, admitir que o ser conseguiu empatar, estragar e azedar a sua noite (ou pior, a sua vida) e derrubar o seu doce no chão.

E foi isso que aconteceu comigo ontem à noite. Eu tentei ignorar o moleque de rua... eu tentei comer meu doce em paz. Mas não teve jeito, o olho grande foi tão forte... que meu doce caiu no chão!

Angels

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Oh, falta de louça pra lavar!




O norte-americano Michael Francis McLaughlin, de 48 anos, foi preso na semana passada em Gastonia, no estado da Carolina do Norte (EUA), depois de ser flagrado em uma rua segurando um cartaz que dizia: "Eu estou pensando em um hambúrguer".

Segundo reportagem do jornal "Gaston Gazette", McLaughlin foi detido por violar uma lei local que proíbe pedir comida ou abordar motoristas no trânsito para solicitar esmolas. Ele foi levado para a cadeia com uma fiança de US$ 500 (cerca de R$ 890).

***
Contabilizando pela regrinha de 3: 1 hambúrguer custa em média R$ 0,50. Logo, com R$ 890,00 daria para o coitado comer muito hambúrguer a ponto de matar o palhaço do McPorcaria Feliz. Pois é, achei muito sofisticado os mendigos de Gastonia investirem em cartazes. É o marketing nas ruas e em todas as classes sociais, além de caber defesa, uma vez que ele não estava pedindo, estava pensando... Lugarzinho entojado.
E desde já eu clamo: "Estou pensando numa picanha..." 

 

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A norte-americana Germaine Bowman McDonald, de 40 anos, entrou com um processo contra uma loja de Nova York, nos EUA, alegando que sofreu uma lesão no pé após um acidente com um manequim, o que teria arruinado sua vida sexual, segundo o jornal "New York Daily News". (...)
Já o marido de Germaine, Dean McDonald, enfatizou que o ferimento no pé de sua mulher prejudicou a vida sexual do casal.


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Bote reparo na fuça da garota. Tsc tsc tsc. A culpa sempre é da azeitona da empada... aff.

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Conhecido por interpretar a versão em português da música "Baby", do astro canadense Justin Bieber, o cantor e ator Felipe Nardoni foi internado no hospital após uma tentativa de suicídio, segundo informou o site "babado".


Rafa Ventura usou o Twitter do amigo para dar a notícia aos fãs de Nardoni. De acordo com ele, Felipe é vítima de bullying, já que vinha recebendo ofensas de um mesmo usuário do microblog, identificado como @FuckNardoni. Por isso, ele teria tomado uma série de comprimidos, e precisou ser internado.


"Minha tia me ligou e disse que ele está melhor e não corre perigo, ufa! Ele só ficou inconsciente, mas o ritmo cardíaco dele normalizou. Fizeram lavagem nele, e agora ele está em observação", escreveu Rafa, através do Twitter de Nardoni.
Aos 17 anos, o menino mostrou-se sensível ao revelar em uma entrevista para participar do concurso Colírios Capricho, o motivo de levar o sobrenome Nardoni.


***
Ai, agora o emozinho vai se esvairar em lágrimas por ter sido um incompetente. Esses nardonis não conseguem um tempo sem polêmicas.
@FuckmaisumpouquinhoNardoni!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Por que escrevemos?

Bom, confesso que eu não sou a “mãe” deste blog. Tô mais pra uma tia abelhuda. Balzacks é quem deu à luz a idéia (ela adora dar à luz mesmo), daí um dia eu dei uns pitacos em um texto, e ela, em um momento fora de si, curtiu, e me chamou pra ser colaboradora. E assim eis que faz um bom tempo (2 anos já, ohhh!!!) que o blog é “nosso”.

Temos poucos, mas fiéis leitores. E amamos todos vocês. Principalmente quando vocês comentam (on line ou ao vivo) algum post. Dá um orgulho bobo danado na gente.

Afinal, toda pessoa que escreve, de bula de remédio a receita de bolo, escreve pra ser lido por alguém.

E se vocês repararem bem, em cada texto, há algumas diferenças básicas no nosso, digamos, “estilo”. Balzacks é mais contida nas revoltas, mas não abre mão das figuras de linguagem. Seu texto é mais livre, solto. Angels tem uns cacoetes formais pra escrever, mas a temática dela é sempre revoltadinha (o que fez Balzacks criar o marcador “revoltas angelicais”).

Agora, de uma vez por todas e a título de esclarecimento, se o texto é assinado pela “Angels”, foi ela quem escreveu. E se for assinado por “Balzacks”, adivinha? Ela quem escreveu também. Temos culhões suficientes pra assumir e assinar o que a gente escreve. Sem medo de ser feliz, ok?


Mas o que temos em comum (e o que faz o blog ser uma grande válvula de escape pras nossas noinhas) é o humor. Tentamos rir das nossas próprias fraquezas e das derrubadas da vida, e é impressionante como escrever sobre um problema, rindo dele, ajuda a gente a enfrentá-lo melhor.


Agora, se tem uma coisa que nos irrita profundamente, e principalmente, irrita a mim, a revoltadinha Angels, é quando algum leitor desavisado resolve achar que o que tá escrito aqui deve ser levado como uma verdade absoluta. Vou contar um segredo a vocês: o que a gente escreve é somente o ponto de vista de duas mulheres balzacas sobre a vida, e não é verdade nem mentira. É só um ponto de vista. Vocês podem concordar ou discordar, podem meter a boca nos comentários, podem nos chamar de bruxas, chatas ou o cacete a quatro. Mas não podem acreditar que a gente queira enfiar nas suas cabecinhas a nossa opinião. É só um texto, só um blog. Não é um tratado internacional de como proceder. Juro que não é.


E tem outra coisa: trata-se de uma obra de ficção. Muitas (e na maioria das) vezes o que a gente escreve é alguma coisa que faz parte do nosso cotidiano. Mas muitas vezes não é.


Agora, o mais engraçado, são os leitores que vestem a carapuça e acham que os posts foram escritos para eles! Ok, meus queridos, se vocês se acham tão importantes assim, e se espelham nas atitudes que a gente porventura reprova por aqui, tentem mudar alguma coisinha sim, pra fazer as calcinhas mais felizes. A mulherada agradece!

Um grande beijo para a nossa meia dúzia de leitores, amo todos vocês.

Assinado (em letras garrafais) pela ANGELS

******
Muito do que escrevemos são sobre situações experimentadas por nós, por pessoas próximas ou até mesmo por desconhecidas. Os motivos são claros e simples: alimentar o blog e comentar sobre situações que estamos carecas de ver ou viver, com uma pitadinha de veneno.
Não furamos os olhos das pessoas por posts também não. Já somos irresponsáveis com nossos sentimentos e pagamos caro por isso. Os sentimentos dos outros procuramos preservar e que vivam muito bem, obrigada.
Não interfiro nos textos de Angels, assim como ela não se mete com os meus e estamos muito bem assim. Até mesmo essa imagem tosca que ela me enviou eu deixei passar, afinal, não é bom contrariar a menina.
Quanto aos desavisados e ofendidos, não me sinto nem na obrigação de pedir desculpas, mesmo porque fui eu a ofendida pelos comentários bizarros. Se existe algo leve em mim agora (uia) é a minha consciência.
Por fim, agradeço a defesa e a indignação dos leitores desse boteco. Espero um dia entender o porquê da maioria ser cueca, sendo este um blog feminino. Mas adoooooro isso!
 
Valeu e voltem sempre!!
 
BALZAK

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ligações Perigosas


Olha, vocês que acompanham o blog há um tempinho sabem que eu adoro a rara criatura sagrada: “o cueca que liga no dia seguinte”. Porque, de fato, mesmo que a gente dê uma de desencanada, receber um telefonema no dia seguinte acorda as nossas borboletinhas estomacais e dá um ar de “ele pensou em mim” que bota um sorriso bobo no rostinho até da mulher mais bem-resolvida.

Ocorre que, como tudo na vida, o excesso sempre faz mal. E como tudo na MINHA vida, ou é oito ou é oitenta! Depois de um longo e tenebroso inverno em que eu não pegava nem resfriado e consequentemente ninguém me ligava (vide o post “Mulher Invisível”), como diria Cláudia Leitte “choveu na minha horta vai sobrar na plantação”. Só que o que deveria ser ótimo se transformou numa coisa extremamente chata. Não acho que isso se deva ao meu jeitinho irresistível de ser não. Tá mais pra excelentes promoções das operadoras de celular associadas à absoluta falta de fazer dos machos de plantão.

E, portanto, em pleno ócio, esses seres cuecas resolvem ligar pra gente para não dizer...nada. Isso mesmo, não ligam pra combinar um choppinho, pra convidar pra jantar, pra nada concreto. Têm algumas até clássicas:

1 – O cara que liga pra dar “bom dia”: olha, eu não escondo de ninguém. Meu humor é negro nas primeiras horas da manhã. Odeio acordar cedo, odeio levantar da minha cama quente, e, principalmente, ODEIO CONVERSAR DE MANHÃ. Mamãe sabe muito bem disso, tanto que durante o café da manhã se escutam as moscas voando em casa e o café pingando do coador. Não tenho assunto nem vontade de falar com ninguém e sou geralmente muito grossa com quem fala comigo. Portanto, me ligar pra dar “bom dia” não produz efeito algum, porque pra mim, sempre nunca tem nada de bom.

2 – O cara que liga pra dar “boa noite” – é quase a mesma coisa. Com um agravante. Dependendo do horário eu estou nos primeiros minutos do meu sagrado soninho, e, definitivamente, não pretendo que ele seja interrompido. Se eu estiver sonolenta, falar comigo vai ser a mesma coisa que falar com alguém em coma, porque eu vou, com certeza, esquecer no dia seguinte tudo o que eu conversei. Então é melhor economizar seus bônus e não ligar. Ou então, se o cara resolver me ligar numa noite em que eu não esteja em casa, não é nada oportuno atender uma ligação pra dar “boa noite” com barulheira de boteco ou balada ao fundo, certo?

3 – O cara que liga de madrugada – essa é extremamente irritante. Por trás de uma ligação a altas horas da madrugada sempre vem a mensagem subliminar: “não peguei ninguém, vou tentar pegar você pra não perder a noite, ok?”. Detesto. Me sinto um prato no cardápio do cara disfarçado de agenda telefônica. Quando eu era bobinha, já fiz muito de atender essas ligações depois das 2 da manhã. Nunca mais.

4 – O cara que liga pra perguntar como foi seu dia – quer saber como foi meu dia? Falo já pra você. Fui trabalhar, atendi uma meia dúzia de cliente mala, descasquei uma dúzia de abacaxis de terceiros, levei um monte de bronca da chefe, fiz um monte de coisa chata e enfadonha, não achei vaga pra estacionar perto do meu prédio, quase matei uns 3 motoboys, ouvi lamúrias de gente desesperada, cheguei em casa, tive uma discussão familiar improdutiva, fiz favores chatos pra minha mãe, assisti a novela, entrei no msn, a minha amiga me contou que terminou com o namorado e fui dormir. Olha que interessante!

Portanto, cuecas, se quiserem ligar pra uma calcinha, fiquem à vontade. A gente adora! Mas liguem em horários estratégicos. Fora do horário comercial, jamais de manhã. Liguem nas primeiras horas da noite, pra ela ter tempo de desmarcar o que eventualmente ia fazer aquela noite pra se emperequetar pra sair com você, e jamais tarde da noite, pra não falar com um zumbi ao telefone e tampouco pra ela não pensar que você só ligou por falta de opção. E tenham um assunto concreto com um convite engatilhado. É fácil, é prático e nunca cai na caixa postal... tu, tu, tu, tu....

Angel

PS. Foi tenso postar este texto após não ter atendido uma ligação às 2 da manhã de hoje. Sorry. (Balzaks)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

No stress

Ontem assisti ao programa de minha formiguinha favorita, Marco Luque. Um dos quadros contou com a participação da simpatia da Wanessa Camargo, onde eles detonavam com tudo o que estressava aquela doce menina que, até onde eu agüentei assistir, era quebrar pratos e despertadores, das maneiras mais divertidas. Foi hilário vê-la insistir que aquele ato era contra o lance do sustentável e coisa e tal, para depois ter orgasmos múltiplos se descabelando quebrando pratos. Aff... me engana, nêga.

Não sou de quebrar coisas, a não ser promessas, mas, é claro, que isso me fez pensar o que me faz desestressar. As soluções não são muitas.

Em primeiríssimo lugar ficou o plástico-bolha. Que delícia. Gostaria de andar com metros e metros dele. Ou então viver aquela cena do filme “A loja mágica de brinquedos”, onde os dois pulam em enormes plásticos-bolha. Ir a uma loja de colchões e pular como criança.

Nem vou citar o delicioso happy hour sagrado de sexta-feira. Quando o estresse é demais a gente adianta para quarta. Mas beber no meio da semana é foda, porque você vê que só se passaram dois dias, ainda faltam dois, e a sexta-feira corre de você.

Caminhar ou andar de bike me ajuda muito a me desemputecer com a vida. Principalmente por nos fazer acreditar que estamos esbeltas em apenas uma hora de suor e vento na cara.

Calça jeans dançando no corpo também proporciona uma paz de espírito, que invejaria até Madre Tereza de Calcutá.

Por mais inacreditável que pareça, lavar louça ou quintal me acalma. A MINHA louça e o MEU quintal, que isso fique bem claro. Cada qual com sua loucura, meu bem.

Não vou negar que comprar me dá uma felicidade momentânea, principalmente badulaques e bijus, mas não é o método mais eficiente, pois logo chega um código de barra pesado pra me estressar de novo.

Orgasmos múltiplos me deixa tão mansinha...

Cafunés e massagens surtem efeitos milagrosos e a humanidade fica tranqüila por um tempo, mesmo em épocas de TPM.

Mas se, por uma lástima do destino, nenhuma dessas soluções for possível, o jeito é encarar um belo e calórico pote de sorvete mesmo, senão a bala come e a coisa fica pequena!

Balzaks