terça-feira, 30 de junho de 2009

Pária

Existem pessoas e instituições que se tornaram párias da sociedade. E se transformaram em párias pela própria sociedade, que os endeusa e depois os ataca. Se formos citar exemplos na história, ficaremos aqui horas falando mal ou bem de um monte de gente.
Mas o que me chamou a atenção foi o último (ótimo) texto que minha companheira de blog, Balzack, escreveu falando da morte do Michael. E, de lambuja, ainda falou mal do MEU corintia!!!! Confesso que o “momento revolta angelical” tomou conta de meu ser. Mas, pensando racionalmente e, tirando as paixões de lado, imagino o porquê de tocar na ferida desses assuntos cause tanta comoção.
Michael Jackson morreu. E, por mais que as pessoas tentem não se afetar por tal notícia, impossível não lembrar de suas músicas que marcaram tantas gerações, de sua dança que só ele sabia fazer, de seus inúmeros imitadores que não chegaram nem aos seus pés, de seus inúmeros escândalos públicos. Michael foi um pária. E como todo pária, é amado por milhões e odiado por muitos. É pop. É popular. Apesar de toda a imprensa e grande parte da sociedade condená-lo ao ostracismo em vida, em sua morte ele se destaca pra provar ao mundo a sua magnitude. Gostem ou não dele, a sua lembrança está em todos os lugares. Todos os argumentos de que ele era pedófilo, de que não fazia mais tanto sucesso, de que estava falido, mentalmente incapaz, acabam por ser embotados por um simples argumento – a sua popularidade. Muita gente chora, sim, a sua morte. Não porque ele fosse um exemplo. Mas porque ele foi, simplesmente, um gênio na sua arte. E isso é incontestável.
O Brasil, por sua vez, não podia deixar de ter seus párias. Balzack diz que, para ela, é impossível amar o Corinthians. Aliás, ela deveria dizer, em todas as palavras, que odeia o Corinthians. Sim, muita gente odeia o Corinthians. Mas muito mais gente o ama. Com paixão. Irracionalmente. E, como toda a paixão que se preze, não tem explicação. Não ganhou a Libertadores? Possui dirigentes e cartolas corruptos? Contratou um jogador obeso e decadente? Nada disso diminui a paixão do povo por seu pária. O Corinthians é pop. E, se não o fosse, seria simplesmente esquecido. Ou você já ouviu alguém dizer que odeia o Guarani ou o XV de Piracicaba? Só uma instituição tão popular sabe ser odiada por muitos, com a serena superioridade de ser adorada por inúmeras gerações.
A boa notícia é que o Timão não morreu. E não morrerá. Assim como o Michael. Porque ainda estão vivos no coração de um monte de gente irracional, inconsequente, e simplesmente APAIXONADA!
Angel

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A perda de um rei

Hoje nosso Papo tem uma triste notícia. Não sei se vocês sabem, mas... – segurem a onda – Michael Jackson morreu!!! O Rei do Pop.
O que deve ter de gripe suína se roendo de inveja de ter perdido o top dos mais clicados, não é brincadeira. Virou notícia de rodapé, coitada. Vai ficar mordida e sair atacando qualquer um que ouse ameaçar fazer um ‘passinho’. Quem deve estar dançando de alegria agora é o Sarney.
Já me emputeceu muito as barbaridades todas que o cara – o Michael – foi acusado, embora com reincidências, nunca foi provado... Até sinto alívio por não ter que ouvir a tão batida piadinha sobre o chocolate favorito dele.
Aff. Mas essa tristeza falsa de um planeta todo não me convence nem a pau juvenal.
O que aparece de ‘celebridades’ com olhos marejados, comovidos com a perda do fenômeno da música pop – depois de o chamarem de filho da puta do baralho publicamente há pouco tempo atrás – me dá um revertéio até.
Mas a parte que eu não consigo conceber é o fato dos negros chorando pelo cara. Chuta que o pariu!!!
“Tadinho, teve uma infância difícil!”
Conheço zilhões de pessoas que passaram por isso e nem por isso mudaram de cor. Nem transformaram o próprio rosto numa caricatura. Rei. Só se for do bisturi.
Imagine se cada escravozinho, sempre lascado na vida, resolvesse embranquecer para esquecer o passado?
O cueca-alva-dançante era o maior racista que já surgiu na história. A ponto de mudar a própria cor e ter filhos - de origem duvidosa, diga-se de passagem – angelicais, desbotados, desmamados e endividados, a partir de agora.
É a mesma coisa de um judeu adorar Hitler. As bruxas virarem devotas do Papa. Eu torcer para o Corinthians. É inconcebível! Num dá liga!
E ficam lá, perdendo seu tempo, em plena crise mundial, repetindo os versos de uma mesma canção.
Ahhhhh, eu fico puta mesmo!

Com tudo isso, só me resta dizer: “Alguém tem aí dois dedinhos de morfina pra me arrumar?”

Balzaks

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Eu não me iludo mais!!!

É, queridas, é sempre a mesma ladainha... Nós, mulheres descoladas, bem-resolvidas, charmosas, vacinadas, habilitadas, emprego fixo, impostos em dia, etc, caímos invariavelmente em algum papo-furado de um cueca-borrada e colocamos tudo a perder. A verdade nua e crua é: nós nos iludimos!
Quando a gente conhece aquele pretê MARA que foi super gentil, pagou a conta, pareceu interessado por nossa vida pessoal, ligou no dia seguinte (ALELUIA!), é só esperar algumas semanas que a desilusão vem... Ele some!
Quando nós conhecemos aquele cara misterioso, com ar de lobo solitário, que não corresponde às nossas acintosas cantadas, mas que também não tira o time de campo, nós também nos iludimos... Em breve descobriremos que ele é casado ou está com meia sola de sapato no altar
.
Ou então quando “pegamos pra criar” aquele cueca-nenê tão fofo, tão carente, tão cheio de energia, que parece embasbacado com a nossa sabedoria e experiência... Eis a ilusão. Dentro em breve ele aparecerá com uma garotinha burra com metade da nossa idade.
Daí apelamos pra experiência deles, e conhecemos o cueca-coroa interessante, inteligente, descolado, independente, atencioso, que tem tanto a ensinar e está disposto a aproveitar cada momento de nossa juventude. Pura ilusão, em breve ele se mostrará um velhoto pernóstico que está sozinho porque é cheio de problemas.
Por isso eu, em um momento de calcinha-furiosa, decreto: EU NÃO ME ILUDO MAIS! Se rolar alguma coisa com alguém ou alguéns, que seja irrelevante, superficial e somente para atender às minhas necessidades momentâneas.
Assim seja... Até o próximo pilequinho.

Angels

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Artimanhas masculinas (I)

"Eu digo à mulher que seu rosto é uma grande experiência para mim e que suas mãos são a minha alma – qualquer coisa para ela abaixar as calcinhas".
Charles Bukowski

Todas nós estamos carecas de saber e experimentar as artimanhas de um cueca quando visa à conquista de uma calcinha arrancada. Embora eu não considere uma variedade muito grande, nem mesmo muito eficientes de estratégias, cabe citar algumas delas, assim como suas potenciais vítimas.
Muitos cuecas tem predisposição em acharem a tática do ‘cueca-experiente’ uma de suas melhores armas. Com isso, nos faz acreditar que já abaixou muitas e muitas calcinhas, das quais quase todas ainda choram sua saudade, quando na verdade, se foram tão incríveis assim, ainda estariam se espalhando pelo chão de seus quartos. Eu não acredito muito nessa história de que homem dispensa um sexo saudoso.
Vítimas: as de baixa auto-estima ou carentes totalmente dela. Acreditam que, mesmo passando por tantas beldades, ele resolveu escolher você. E que você deve recompensá-lo por isso. Ai, que meigo!
Quando essa arma já está muito usada e quase perde seu efeito, eles apelam para o lado sensível da coisa. Aff... Apertem o play do fundo musical melancólico! Não há lenços para tanto chororô. Daí o papo muda completamente. Eles nunca tiveram sorte com as mulheres, quem sabe por serem sensíveis e solidários aos caprichos e prazeres femininos, mas que nunca conseguiriam agir como cafajestes, pois não manchariam suas índoles para conquistar uma mulher... Porque somos seres admiráveis e de uma força e sensualidade descomunais... e jorram lágrimas de lagartixa...
Vítimas: Existem. Sim, algumas caem, infelizmente, caros amigos, elas caem. Se acham militantes da Cruz Vermelha e afrouxam as perninhas. Eu as classifico como calcinhas-casamenteiras. Acreditam mesmo que vão dar um chádexana no caboclo e que amanhã já estarão com os dedos anelados.
Conheci um, certa vez, que se dizia virgem. Que nunca teve coragem de ‘usar’ uma mulher, pois esperava a ideal. Com uma cara de safadeeeenho!!! Aposto de sabia tirar um sutiã mais rápido que nós, mulheres.
Existem as vítimas confessas também. Eu creio que me classifico nessa. Elas fingem acreditar nessa lenga-lenga toda, quando na verdade, eles já foram observados e escolhidos por qualquer outro motivo. Digamos que eles sejam nossas vítimas em potencial. Só deixamos eles acreditarem que estão por cima da carne seca...
Como diria a célebre frase: “O homem é a cabeça da relação. As mulheres o pescoço”. Movemos suas cabeças para onde nos convém. Amém.

Balzaks

terça-feira, 23 de junho de 2009

MAE WEST

Para quem não a conhece, essa grande figura é talvez a culpada – alguém tinha que pagar o pato, né – pela influência de tantas mulheres como nós aqui do Papo.
Grande estrela do cinema nos remotos anos 20, Mae West tornou-se um mito, principalmente entre os homens, tanto por sua voz, quanto por seu talento. Acredito que os homens apreciavam mais o talento de sua retaguarda avantajada e por servir como material de apoio a suas fantasias juvenis. Seu busto era uma coisa tão impressionante que a RAF (aviação inglesa) deu seu nome aos coletes salva-vidas, embora devesse desperdiçar muitos espermatozóides. Aposto que seu avô se lembra muito bem dela e que sua avó a odeia. Suas fotos devem ter rodado muito por debaixo dos colchões de adolescentes carentes da época.
Devido a sua singela maneira de escrever e seu refinado vocabulário – quase uma Dercy – chegou a ir pro xilindró por 8 dias, por "corromper a juventude". Povinho atrasado esse dos anos 20.
É claro que, com todo esse histórico, foi autora de frases que poderão mudar a sua visão sobre o mundo. Algumas delas vocês já devem ter ouvido e adaptado a sua vida. Mas, vamos a elas:

“Nunca amei outra pessoa do modo que amei a mim mesma”.
“Ama teu próximo. Se ele for alto, moreno e bonitão, será bem mais fácil...”
“A melhor forma de se comportar é se comportar mal”.
“A virtude tem suas vantagens, mas não dá bilheteria”.
“Antes eu era a Branca de Neve - mas acabei desistindo”.
“Aquele que hesita é um maldito idiota”.
“Cérebro é uma vantagem para a mulher apaixonada, desde que seja esperta o suficiente para esconder que o tem”.
“Digam o que quiser sobre vestidos longos, mas eles cobrem uma multidão de pernas”.
“Encontrei homens que não sabiam como beijar. Sempre achei tempo para ensiná-los”.
“Entre dois males, sempre escolho o que nunca experimentei”.
“Errar é humano, mas é divino”.
“Eu acredito em censura. Fiz uma fortuna com ela”.
“Eu mesma escrevi a história. É sobre uma menina que perdeu a reputação e jamais sentiu falta dela”.
“Geralmente evito tentações, a não ser que eu não possa resistir”.
“Isso é uma arma em seu bolso ou você está feliz por me ver”.
“Me sinto como um milhão esta noite - mas um de cada vez”.
“Melhor uma garota no conversível que cinco no caderninho de telefone”.
“Mulher é como um chá, nunca se sabe o quão forte ela é até colocá-la na água quente”.
“Mulheres com passado interessam aos homens... eles esperam que a história se repita”.
“Nunca cometa o mesmo erro duas vezes. A não ser que tenha sido bom”.
“Não há nenhum interesse em economizar amor”.
“Não são os homens na minha vida que importam, é a vida nos meus homens”.
“Não é pecado rachar algumas leis aqui e ali, desde que você não quebre nenhuma”.
“O amor vence tudo exceto pobreza e dor de dente”.
“O casamento é uma grande instituição, mas não estou pronta para uma instituição ainda”.
“Para escolher entre dois males, sempre gosto de escolher aquele que ainda não experimentei”.
“Particularmente, gosto de dois tipos de homens, nacionais e estrangeiros”.
“Quando as mulheres erram, os homens acertam”.
“Quando sou boa, sou muito, muito boa. Quando sou má, sou melhor”.
“Sou uma mulher de poucas palavras, mas muita ação”.
“Sua mãe devia tê-lo jogado fora e ficado com a cegonha”.
“Só se vive uma vez, mas se você fizer tudo certinho, uma vez é o bastante”.
“Tenha um diário, e um dia ele o terá”.
“Tenha um namorado para um dia chuvoso e outro, caso não chova”.
“Tenho pensado muito em você ultimamente. Você deve estar exausto”.
“Todo homem que encontro quer me proteger. Não consigo descobrir do quê”.
“Uma enorme fatia de algo bom é maravilhoso”.
“Vejo que você é um homem com ideais. Melhor ir embora enquanto você ainda os tem”.
“Você nunca é velho demais para rejuvenescer”.
“É difícil ser engraçada quando se tem que manter a cara limpa”.
“É melhor ser super-exposta do que ignorada”.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Blog permitido a fumantes!

Queridos balzaquianos, como todos já devem estar inteirados, logo logo, dia 6 de agosto para ser mais exata, entra em rigor vigor a lei antifumo. Muito bem, é claro que não ignoro os grandes males causados pelo uso do tabaco, mesmo porque a cada cigarro acendido eis o carinha do maço me gritando isso. Sou fumante e nada dessas desagradáveis figuras ou mesmo relatos me convenceram a ter essa puta força de vontade, como todos bradam, para conseguir deixar esse vício maldito. Mas, ponderem pessoas!
Eu não saio baforando minha fumaça cancerígena na fuça das pessoas ou em locais onde, legalmente e moralmente, acho inadequado. Sei que existem alguns ogros bons nisso. Em alguns pontos eu concordo com a lei, mas ela tem muitos pontos obscuros, como o fato de acabar com os fumódromos e ao mesmo tempo permitir que se fume em locais que sejam destinados a isso, contanto que seja declarado em letras garrafais e logo de cara, e que a fumaça não atinja os ambientes para não-fumantes. O que é isso??? Pode, contanto que tenha jogadas de marketing?
Gente, imagine o topete dos não-fumantes agora. Imaginou? Agora piore 100 vezes e pense nos ex-fumantes. Aff... realmente eu vou preferir fumar em casa, num beco escuro, ir de bike até o Paraná ou numa nova categoria de boca-de-fumo. Boca-de-fumo emplacada e com luminoso, é claro. E porque não punem apenas os fumantes? Se eu quiser ferrar com aquele boteco que me roubou marcando umas cervejas a mais? Simples: você só precisa de um cigarrinho e um isqueiro. Eu nunca mais vou poder xingar o garçon por não me trazer cinzeiro?
Não poderemos mais permanecer por muito tempo em bares, boates ou locais de entretenimento, ou seja, já era nossas baladas. A não ser que fiquemos do lado de fora ouvindo o sonzinho abafado e quente do local. Com todos os seus não e ex fumantes. Isso no inverno, pois no verão eu me vingarei deles. E se eu encanar e resolver não permitir que eles frequentem meus ambientes abertos ao fumo? E se eles fossem obrigados a ficar enfornados em seus bares e restaurantes? É claro que vão reclamar do calor. Fodam-se, eu tive que congelar do lado de fora no inverno.
Podiam proibir música sertaneja, pagode e funk em ambientes públicos também. Poluição sonora. Proíbam barangas, meninos com topetes amarelados e homens de pochete e camisa pólo. Poluição visual, não concordam? Prejudicam a minha saúde.
Para nós, fumantes, podermos ouvir um sonzinho ou mesmo se acabar de dançar só mesmo em templos umbandas ou candomblés. Pelo menos lá é permitido. O foda é se baixa a tal da pomba e a gente saia entregando a pomba a qualquer um maisoumeninho.
Pelo menos lá pode-se fumar um cigarrinho depois do tradicional ‘Foi bom pra você?”.
Mas, acalmem-se fumantes. Você se atentou ao detalhe que a vigilância sanitária do seu município é que vai fazer a fiscalização? Kkkkkkk. Ou então, os comerciantes que te pegarem fumando, podem chamar a polícia. Imagine o sujeitinho engolindo a bituca. “Sujou! Sujou! Sujou! Engole a baga, mermão!

A nossa sorte, ou não, é que em nosso brasilzinho muitas das leis simplesmente ‘Não pegam’. Pode isso? Os ingleses não entendem isso. Eles criam, discutem, sancionam... Mas, se tiver que depender de outros, que nem entraram na conversa, para fiscalizar as regras impostas, já era! Vai ser apenas cinzas ao vento. Dá uma preguiça, né? Vai dar uma revolta nos 94% da população.
Então, fumantes, se nos fuderem, relaxem e gozem. Mas cuidado na hora do cigarrinho básico pós-fumo.

Balzaks - pararraio de pedras

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Pequenas estórias de Little Gold

Era uma vez uma cidade chamada Little Gold, lá nos confins da divisa com o Paraná, com muitas pessoas simpáticas e felizes.
Essa felicidade toda vinha à tona às vésperas e durante a mais tradicional festa de toda a região: a PAFI!!
Parem a city, apertem os cintos e lustrem suas frigideiras fivelas, pois ela está chegando! Majestosamente, em seu casaco com estampas leiteiras, suas botas com esporas e seu cheiro de churros, modificando os corações.
Olhos brilhantes de empresários e comerciantes – de bem longe de Little Gold – e olhos lacrimejantes nos dessa terrinha contemplada com a festa mais esperada do ano.
Nem final de Copa do Mundo modifica tanto a rotina de todos. Horários, itinerários, aprendizados e encontros amorosos são reduzidos, para que todos possam prestigiar a grande festa interiorana.
Mas então – vocês me perguntam -, o que tem de tão especial nessa festa para enfeitiçar a todos?
Muita comida, bebida, artistas, roupas e acessórios mil, tudo muito mais caro que você pagaria em qualquer outro lugar e de qualidade muito da duvidosa. É tudo muito e para todos.
Pais de famílias entregam suas economias para arriscar a vida de seus rebentos em um sucateado parque, que já matou ou machucou muitos, mas é só trocar de nome que o povo esquece rapidinho.
Moçoilas e moçoilos afoitos com a possibilidade de se encontrarem na escadaria do parque e assistirem abraçadinhos os magníficos shows.
E a cerveja??? Tem sim, senhor, mas não tem variedade não. Aliás, você é obrigado a pagar caro para beber aquele mijo de gato. A promoção da festa é a seguinte: Beba uma Tryscal e ouça gratuitamente o show do Capital Inicial, Vitor e Léo e outros Fulanos e Sicranos que a mãe deles deveriam ter jogado fora e ter criado a cegonha.
Tem umas coisas boas sim, claro. É muito policiado, de cavalos, motos e camelos, todos lindos. Já a segurança o restante da cidade que se foda, estamos em festa!
E os peões? São lindos! Quando dão aquela ‘pegada’ apertada perto das virilhas, fazem suas vítimas uivarem e tremerem, ‘chocadas’. Cada cavalgada, ui!
Pena que, com algumas exceções, suas vítimas são os coitados dos bois e cavalos. Cuidado! Quem protestar, ganha porrada e algemas.
Minha angelical amiga de blog mesmo adora os peões e suas pegadas.

Mas, sorriam e cantem uma linda canção. Em apenas 10 DIAS, tudo isso acaba e todos podemos voltar à nossa rotina, mais felizes, porém, muito mais pobres. Aff.
Vamos combinar uma coisa: Não me procure na escadaria do parque?

Balzaks

Novelas

Olá pessoas, conversando com Balzacks sobre a macharada e suas variantes, chegamos a um assunto muito sério e relevante: novelas! E como toda novela que se preze, elas têm que ter os seus galãs, personagens lindos, bons moços, viris, de coração puro, pegada forte, e que, principalmente, sempre ligam no dia seguinte!!!!
Portanto, eis a lista de alguns dos personagens de novela que povoaram o nosso imaginário, enfim, eis os PERSONAGENS DE NOVELA PELOS QUAIS ME APAIXONEI:
Lista 1 – Angels

Marcos Mezenga: era o filho do Rei do Gado, na novela que tinha o mesmo nome. Revoltadinho sem causa, rico, lindo (genteee... Fábio Assunção, né?), usava umas botinhas de couro de cobra meio “desastre fashion”, mas que combinavam com seu estilo “cowboy do asfalto anos 90”. Acho que esse jeitinho meio birrento dele que me fez se apaixonar... mas aquele olho azul e a boquinha carnuda também ajudaram bastante!

Cigano Igor: Gente, por favor, não me zoem, tá? Eu era adolescente, achava fofo o personagem do “moço-que-sofre-por-amor”. Tudo bem que o ator era tão tosco que durante toda a novela deve ter pronunciado só umas 3 frases... mas que era gostoso, isso era!

Padre Pedro: Pecado, gente! Que me excomunguem! Quem não adora um pecadinho? Fala sério, um amor impossível protagonizado por um italiano (legítimo!) lindo, com aquele sotaque MARA? Não tem como não se apaixonar!


Tobias: aqui vocês começarão a perceber que eu tenho uma certa tendência a gostar de tipos, digamos... rústicos. Foi a primeira novela do Malvino Salvador e por debaixo daquela barba eu já tinha percebido que o cara era mega gostoso! E o personagem ainda era rude e homem-macho-sim-senhor! Ai, delícia!

Tomé: melhor amigo do Tobias, lindo, barbudo e rústico do mesmo jeito....porém, esse era mais bonzinho. Só por isso mataram ele no meio da novela. Bonzinho só se fode mesmo... até na dramaturgia. E como Zeca ou filho do diabo. Não adianta que eu gosto mesmo é de peão. Fez a santinha revirar os olhinhos só com um abraço. Imagina se chegasse nos “finalmentes”. Lindo, sofrido, rico e... rústico. Perfeito!

Tico: ou Lancelot... acho que só eu que acompanhei diariamente “Pé na Jaca”, mas o motivo era nobre: todo dia o Marcos Pasquim tirava a camisa. Aliás, o Tico é só um representante de todos os personagens que o Pasquim sabe fazer, que no final das contas é um só: o cara gostoso, que sempre tira a camisa, pega todas, ganha as brigas e faz piadinha sarcástica nos momentos de perigo. Adoro!

Petruchio: Desculpa, eu sei que to pegando pesado, fazer o que se eu gosto é de homem xucro? Bom, além do Edu Moscovis ser muito gato, o Petruchio era engraçadíssimo! Adorava quando ele chamava a sua amada de “meu favo de mel”, era hilário! Porque, além de um tipo rude de pegada forte, acho o máximo homem que me faz rir.

Matteo: tudo bem que dessa vez o sotaque italiano era fake, mas, olha, que charminho esse italianinho do zóio culurido? E, além de tudo, o Thiago Lacerda pegou metade do elenco até casar com a mocinha. Homem safado com cara de bebê? Tudo de bom!

Carlos Daniel: tá bom, podem me apedrejar, mas eu assisti “A Usurpadora” (e suas reprises) e era apaixonada pelo Carlos Daniel (por que mocinho de novela mexicana tem que ter nome duplo?). Contrariando todas as minhas teorias do homem “rude”, esse era um mauricinho brega, de topete e camisas roxas, canastrão que só ele. Mas como era charmoso!

Pascoal: Ai, delícia! Precisa comentar? Gianechinni é unanimidade entre as mulheres, mas esse personagem, além de ser engraçadíssimo, tinha muita pegada! Ô Claudia Raia sortuda, viu?



Zé Bob: Símbolo do moço bom-caráter. Além de fazer sexo com a protagonista, ainda ajudou a moçoila a desvendar todos os mistérios da trama! Gostoso e eficiente! Na próxima encarnação, juro que quero nascer Cláudia Raia!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Apoio à Campanha "NÃO finja orgasmo!"

Pessoas queridas, não teve como não me privar desse ato de solidariedade com o Corporativismo Feminino. Afinal, os resultados obtidos com a campanha muito me interessam. Portanto, bradamos: "Eu quero o meu múltiplo!!!"

Era a septuagésima vez que Helena fingia um orgasmo teatral. E a cena era tão ousada e convincente que Marcelo se sentia o próprio macho-alfa. Ele sabia que não precisava se esforçar muito, algumas entradinhas de lado e outras por cima e BOOM! Helena gozava... Cof! Cof!... Fingia!Pensava Marcelo "Eu sou foda!", enquanto Helena engordava a olhos vistos com barras de chocolates. Cansada daquilo, Helena decidiu pôr a boca no trombone. Estava em TPM, então tudo o que disse a seguir saiu como uma menstruação em total vigor: - Porra! Nunca tive um orgasmo sequer com você!.Marcelo, pasmo, riu de Helena. Helena não ria. Helena queria seus múltiplos.Corre a boca pequena que Marcelo hoje é carinhosamente chamado de Marcelita na boate onde rebola. E Helena? Ela conseguiu seu múltiplo num sex shop.
Helena alerta: NÃO FINJA ORGASMO!


Essa é uma campanha de utilidade pública para todas as mulheres. Ao fingir orgasmo, você:
  • Permite que alguns homens permaneçam RUINS na cama e, posteriormente, não se esforcem para a melhoria de sua performance.
  • Ajuda na estima de homens que não são dignos do mérito.
  • Contribui para a não-evolução do homo sapiens na cama. Pensem nas suas netas!
  • Colabora para que mulheres engordem. Afinal, sem orgasmos múltiplos, vamos recorrer a barras e barras de puro chocolate libertador.
  • Compactua com o orgulho de um macho que não é merecedor.
  • Afasta o desejo do homem se aperfeiçoar.

POR ISSO, não finja orgasmo! Seu blog apoia essa ideia? Então ajude-nos a divulgá-la, pondo o selo da campanha no seu blog!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ow, lá em casa!!


“Strip-tease que fizeram na casa, ai senhor, é horrível demais. A casa de vereadores do município, o presidente autorizar uma coisa dessas, é horrível”, opina uma senhora.
Era um domingo, dia 19 de abril. O plenário da casa legislativa foi emprestado para um congresso de cabeleireiros. As bandeiras do estado do Pará, do Brasil e do município estão estendidas quando começa a brincadeira.
Algumas mulheres são convidadas a participar. Com os olhos vendados e um gole de uma bebida misteriosa. O clima esquenta!
“O que aconteceu na Câmara Municipal de Redenção é proibido pela Constituição Federal. A Constituição não permite que se use bem público que não seja para finalidade de bem público. Então o que aconteceu na Câmara de Redenção, além de imoral, é passível de punição”, explica Ângela Sales, presidente da OAB-PA.

*****

Que dia que foi mesmo? Ah, 19 de abril, Dia do Índio. Vocês não possuem veia artística para entender essas comemorações.
Minhas senhorinhas queridas, ponderem com sinceridade, isso lá em casa não seria nada horrível.
Vocês preferem esses cuecas-barrigas-tanquinho ou esses vereadores barrigudos te fudendo e cobrando o cachê muito mais caro?
Não é um caso de bem público??? Tá louca, bem! Eu considero mais do que de utilidade pública e faria uma moção de apoio e congratulações aos organizadores desse evento beneficente.
Também concordo que a ‘Casa do Povo’ não seja local apropriado, pelo menos a daqui não seria, pois tem uma bancada muito alta, dificultando nosso acesso aos moçoilos - apesar que tem um deles que é de lascar de magrelo. Mas, ganhar horrores para nomear ruas, contratar amigos e levar suas pequenas vadias ou sagradas ‘instituições familiares’ à Europa não é imoral, né?
Ahhhh, me poupem! A política em Redenção/PA rende, hein. Rendam-se também.

PS. Aff... Essa notícia deixou minha segunda-feira ainda mais tediosa. Ow camarazinha sem grandes emoções essa minha.