quinta-feira, 30 de abril de 2009

DIA INTERNACIONAL DO TRAMPO I

Caros seis leitores amados e queridos!
Está chegando o famoso 1°. de maio, Dia Universal do Trabalhador, e nós, como exemplos de trabalhadoras (ou seriam trabalhadeiras?) vamos curtir tal dia como todo bom trabalhador merece – fazendo nada, oras!
Maaaas, antes de curtir nosso final-de-semana prolongado com uma cervejinha gelada e nenhuma minhoca na cabeça, vamos contar nossa pequena mas admirável trajetória na qualidade de gente que faz, não esquecendo, é claro, dos personagens mais divertidos dessa historinha, nossos admiráveis chefinhos:

Angel

Angel era uma garota muito da mimadinha, criada com a avó e que nunca trabalhara outrora... até que a moçoila foi fazer faculdade, a água bateu na bunda, e ela percebeu que teria que optar entre almoçar ou pagar a conta do bar. Como as duas coisas eram deveras importantes para seu desenvolvimento estudantil, Angel resolveu arrumar um trampo para pagar suas continhas... e foi assim que tudo começou:
Angel prestou um concursinho meia-boca e se aventurou numa jornada que só acontece de 4 em 4 anos....ser recenseadora do IBGE! Isso mesmo, aquelas mocinhas que vão de porta em porta perguntar da sua vida, quantos rebebtos tem, quanto ganha, etc... Achando que era moleza, logo percebeu que a coisa era feia... o treinamento para tal trampo começava às 7 horas da manhã (horário que a moça costumava voltar da balada) e era ministrado por outros 2 rapazes não muito mais velhos que ela, e que não sabiam nem que dia é hoje, porém usavam o importante título de SUPERVISORES. Mas, difícil mesmo foi quando a moça teve que sair pra rua e descobrir que a área que ela escolhera era a pior (ou uma das piores) da cidade. Bater perna nunca havia sido uma atividade tão difícil. A partir desse dia, Angel passou a admirar os carteiros... não tardou para que os SUPERVISORES começassem a exercer o que os chefes mais gostam de fazer - a arte de dar pito – e apontar para a pobre recenseadora os vários defeitos e falhas na sua singela pesquisa. Até que a pobre moça tirou suas garrinhas de fora e falou umas verdades praquele “bando de moleques”. Resultado: teve que “desistir’ da tarefa mais cedo do que o previsto... desconfio que o CENSO 2000 não teve resultados muito precisos, mas não sei por que....
Pois bem, acabado o famigerado recenseamento (afinal, era temporário, graças ao bom Deus), Angel percebeu que deveria fazer estágio, afinal era uma universitária e tinha que prestar contas de suas atividades extra-curriculares. Não tardou para que uma solícita amiga indicasse Angel para ocupar o seu lugar em um respeitável escritório de advocacia. Porém, a pobre Angel esqueceu de perguntar à sua amiga a verdadeira razão dela estar saindo de lá (devia mesmo ter perguntado) e aceitou prontamente o emprego. Não era exatamente um estágio, depois ela descobriu que não era MESMO um estágio, ela estava lá para ser secretária do famoso advogado. Vamos chamá-lo de Dr. Dito. Dr. Dito era um homem muito calmo, de aparência frágil e fala macia, um gentleman. Já ouviu falar da expressão “lobo em pele de cordeiro” ? Desconfio que tal expressão foi inspirada no Dr. Dito...a pesar do jeito calmo e educado de ser, o Dr. Dito era um Chefe com C maiúsculo. Isso somado à inexperiência e irresponsabilidade típicas da pobre universitária, causou alguns dissabores... A pobre moça queria muito um estágio em sua área, Direito, mas acabou aprendendo com o Dr. Dito outras coisas muito úteis, tais como preencher cheques, grampear documentos alinhadamente, datilografar em uma máquina de 100 anos de idade, pegar a filhinha do chefe na escola, não derramar café na camisa dos clientes ao servi-los, etc. Tudo isso com um cândido sorriso no rosto, e, claro, com um pito bem dado no final da tarde em um tom macio de voz (para deixar a pobre moça mais P da vida ainda). Cansada, irritada, estressada, a Srta Angel, em um momento etílico com amigos desabafou aos prantos: “eu quero dar um chute no cu magro do Dito!!!”, frase esta que ficou para a história da faculdade. Não sei se chegou ao conhecimento do Dr. Dito a tal frase, mas, pouco tempo depois, Angel foi despedida com outra prática muito comum entre os chefes- a desculpa esfarrapada.
Chorando de tristeza (porque a conta do bar só aumentava), Angel apelou para todos os amigos e conhecidos para conseguir um outro estágio, quem sabe agora um estágio de verdade. Qual não foi sua surpresa ao conseguir, no mesmo dia, uma vaguinha em um estágio financiado pela própria faculdade e chefiado pela jovem advogada boa-praça, a DRA. HISTÉRICA. O nome e a fama da tal Dra. pareciam injustos, porque, de fato, ela se demonstrou bem receptiva à chegada da novata, inclusive comprando uma boa briga (atitude que depois se revelaria típica da Dra) para mantê-la no serviço. A DRA HISTÉRICA era realmente muito gente boa, pouco mais velha que a sua subordinada, mantinha o tal escritório com firmeza, porém uma certa fraternidade com seus subordinados (saindo para beber com eles de vez em quando, por exemplo). Quando a coisa pegava fogo, DRA. HISTÉRICA soltava seus gritos (não menos histéricos) e fazia o que resolvia todos os seus problemas – fumava um cigarro.
Depois de formada, Angel enfrentava mais um desafio – passar na OAB. Para tanto, ela precisava fazer um cursinho, que custava (muito) dinheiro. Mais uma vez, a moça pegou seu mirrado CV e foi bater à porta de escritórios, desta vez em sua cidade natal. Qual não foi sua surpresa ao ser entrevistada pelo DR.REGIME, advogado renomado e com um belo escritório frescurento de sua cidade, que ostentava tal nome pelo simples fato de ser um gordinho que vivia de dieta. O teor da entrevista foi meio duvidoso: “Você tem carta de motorista? Não. Você tem OAB? Também não. Está contratada!”. Pouco tempo depois, o DR. REGIME se mostrou mais um chefe com C maiúsculo, mas Angel, já bem mais espertinha descobriu uma maneira de aplacar toda a fúria do chefe. Era só dizer: “Nossa, REGIME, como você emagreceu!” que este abria um largo sorriso. Porém, tal argumento forte não foi suficiente, e meses depois Angel foi despedida...Motivo? Não tinha carta de motorista...nem OAB.
Angel, a partir daí progrediu. Consegui o título não muito honorário de advogada e passou à inesquecível experiência de sócia-chefe-irmã-amiga em um escritório dominado por cuecas e suas grandes limitações e atitudes fofas que só um cueca pode ter. O casamento acabou mas ficaram boas lembranças...
Hoje em dia a moça é profissional liberal, autônoma, bicho-solto. Mas sempre está aberta a novas propostas de trabalho. Desconfio que ela viciou em ter um Chefe....

DIA INTERNACIONAL DO TRAMPO II

Balzaks

Balzaks já nasceu lascada. Seus primeiros ímpetos trabalhistas foi aos 4 anos, quando morava atrás de um campo de futebol em Santo André e seu irmão começou a ganhar uns trocados cuidando de carros em dias de jogo. Era uma espécie de flanelinha mal sucedido. Foi então que a pequena Balzak descobriu o seu lado empreendedor: começou a guardar os carros em sua imensa garagem, fazia discurso sobre segurança, com carinha de anjo e cobrava o dobro do preço dos outros meninos. Com o dinheiro arrecadado ia às compras de pequenos colares, brincos e pulseiras. Foi quando descobriu também que seria uma perua e que nunca saberia administrar seu dinheiro.
Já fez quase de tudo nessa vida. Só não se prostituiu e vendeu muamba, mas já se embrenhou em todos os tipos de trampos: balconista, sorveteira, babá (o que menos deu certo), secretária, professora e por aí vai. E é claro, todos os tipos de chefes.
Sua vida na informática começou aos 13 anos quando teve a petulância de fazer um teste em um jornal local. Afirmava com o nariz pra lua que conhecia tudo sobre digitação. Foi o seu primeiro contato com um computador e deu certo, passou no teste, mas não foi contratada. Pirralha é foda. Daí trabalhada com uma louca numa escola de inglês e tinha que datilografar provas de alemão em 4 vias, porque a véia murruga não queria gastar comprando-as da escola matriz. Acho que ela não se conformava de terem abolido o uso da varinha de marmelo. Mas seu trabalho era justificado: precisava pagar o curso de técnica em informática, para poder zarpar daquela cidade quando fizesse 18 anos. E foi o que a pequena balzak fez. Trabalhou, deixou de fazer faculdade pra trabalhar mais e nunca enriquecer. Levou um belo pé no traseiro, sem celulite na ocasião, e foi para cidade grande. Seu grande sonho era trampar como técnica em celulares, mas teve que se contentar em trabalhar em um barzinho descolado. Não sabia servir nada, só cerveja, e cada dia tinha que ir com um visú diferente. Eram roupas extremamente coloridas, apenas branco e preto, rasta etc. Voltou da cidade grande e recomeçou sua vida de atriz. Além de peças, pra sustentar o primeiro rebento, fazia campanhas vestida de barata, rato, estátua viva, decoração de festas, mosquito da dengue... Mais um pouco ela topava virar o Zé Gotinha. Foi então que um amigo lhe indicou uma vaga como designer gráfica. Ela topou e conseguiu o emprego, mesmo não sabendo porra nenhuma de Corel Draw e afins. Varou noites engolindo bíblias sobre o assunto e beleza. Só não recebeu o pagamento até hoje. Assim como outros na área. Ô povinho difícil de soltar os trocos! Na época que a já grande-mais-nem-tanto Balzak ralou como técnica em informática. Foi a época mais estressante e emagrecedora dela. Era pior que entregador de gás, tinha que se enfiar em cada buraco. Findado essa época, com mais um belo chute nos glúteos, começou a vida autônoma: aulas, assistência técnica, filhos, supermercado e o baralho. Até que resolveu que não deixaria mais nenhum bico de botina tocar brutalmente a sua parte verso. Virou funcionária pública!! Seu patrão agora é o povo! Mas tem muito povo querendo ser seu patrão. É muita estrela pra pouca constelação e muito patrão pra pouca Balzak. Mas tem suas vantagens, recebe em dia, emenda feriados, tem férias, engorda horrores, abonos e ar condicionado. Um dia ela ainda encontra uma brecha na lei e receber insalubridade.
E um dia os caras abrem uma sindicância para impedir que Balzak utilize o horário de trampo para escrever baboseiras no blog, saia nos jornalecos da city. Quem sabe assim o blog fica famosinho.

sábado, 25 de abril de 2009

Revolta universitária

Pessoas queridas, eu sei que neguinha vai ficar puta, mas resolvi inaugurar mais uma seção, e como todas quase nunca com sequências. Com vocês...

"Revoltas Angelicais".

(Balzaks)

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Não tenho absolutamente nada contra estudantes universitários. Nem poderia ter, fui uma universitária em um passado recente, tenho vários amigos e parentes queridos universitários. Mas contra aquelas pessoas que vestem o disfarce de estudantes universitários para “barbarizar” cidades alheias, ah, contra eles eu tenho muita coisa mesmo!
No final de semana passado tivemos na minha cidade a triste experiência de abrigar centenas de estudantes universitários e sediar os jogos da sua categoria, eventos estes geralmente realizados em feriados nacionais e em cidades interioranas.
Para quem mora em uma das cidades “sorteadas” para sediar tais eventos, sabe muito bem do que eu estou falando: esses “estudantes” formam filas imensas no comércio local (principalmente nas padarias e supermercados), andam pela rua como se a rua fosse deles (a pé ou de carro), perturbam o sossego de milhares de habitantes da cidade com seu barulho ensurdecedor, desrespeitam todas as leis de trânsito, jogam lixo nas ruas, depredam telefones públicos e escolas, ofendem moradores, lotam pronto-socorros, e outras tantas atitudes dignas de vickings.
Pode parecer até careta da minha parte, mas como eu já disse, eu já fui uma estudante, eu conheço a putaria toda que cerca a vida estudantil, as tentações, as bebedeiras, as conversas de buteco, as festas sem fim, etc, etc (ô saudade). Não tenho nada contra isso não. Até hoje, em plena quase-balzaquianice, me divirto com as festas e com as histórias daqueles que têm o saboroso privilégio de viver essa vidinha dura (no sentido de falta de grana mesmo), mas mole (no sentido do “quase nada pra fazer”)
Mas sei lá, acho que esse tipinho de gente que se veste da carapuça de estudante e sai por aí destruindo cidades, é muito, muito mesmo diferente de mim e dos meus universitários queridos. Sem querer generalizar, mas já generalizando.
Eu morei em uma pequena cidade do interior do Paraná e por causa disso acabei conhecendo várias outras cidades vizinhas (ou nem tanto). Nunca participei de jogos, até porque levantamento de copo ainda não entrou em nenhuma categoria competitiva. Mas, nas minhas andanças, juro que nunca quebrei nenhum orelhão, nunca depredei nenhuma escola, nunca ofendi nenhum morador local pelo simples fato dele ser “caipira”, nunca dirigi bêbada até bater no carro de um pai de família (até porque eu não tinha carro, né?). Também nunca ouvi falar de nenhum amigo meu que tivesse estuprado alguma garota local ou que tivesse usado de um argumento forte (a grana) pra conseguir coisas inimagináveis. E nem por isso a gente deixou de se divertir. E muito!
Esses filhinhos-de-papai são tão burricos que precisam de um rótulo de estudante pra colocarem pra fora suas frustrações de “pobres crianças ricas” na forma de atitudes grosseiras, arrogantes e estúpidas. Fazem faculdade não para vencer na vida, mas para poder ter um pedaço de papel pra mostrar pro papy e pra mamy daqui a alguns anos.
E continuam causando transtornos por onde passam, com o simples argumento do “eu sou rico, eu pago”... e fica tudo por isso mesmo.
Se eu pudesse voltar atrás, eu teria sido do mesmo jeito. Eu teria comido marmita, tomado cerveja de marcas duvidosas, andado de busão circular, batido perna pra chegar no estágio debaixo de chuva, pego carona pra ir na balada, filado almoço na casa da “tia”. Só pra ter o privilégio de conviver com “gente fina, elegante e sincera” de verdade.
E que venha o próximo feriado... pra eu ir pra um lugar onde fique bem longe desse bando de babacas.

Angels

sexta-feira, 24 de abril de 2009

QUEBRA EU!

Pessoas, não sei se vocês sabem mas mesmo carregando meus míseros 30 aninhos nas costas, seios, pernas e barriga, sempre fui muito moleca – e das mais terríveis mesmo. E, é claro que sofri as consequências cabíveis para cada situação de traquinagem, onde cada uma delas começava numa mesa de raio x , passando pela de gesso e terminando com tediosas tardes e noites de molho. A coisa começou cedo e não parou ainda. Vou compartilhar algumas com vocês. Sei que os relatos podem lacrimejar seus olhos, mas segurem a onda e aguentem firme!
Membros superiores: começou aos 11 anos, quando fugi de casa pela milésima vez para ir a uma festa e, como era à noite, tive que ficar enrolando até que minha mãe quase me achar. Tive a brilhante ideia de subir numa árvore que não me foi solidária, me deixou na mão, ou melhor, quase me deixa sem mãos. Resultado: tombão, gesso, dez pontos na cabeça e muitos dias sem ir às aulas (na época foi lindo). Teve até um dedinho quebrado de bônus quando eu quebrei o rodo nas costas do meu irmão e ele me jogou uma tora na mão. Em outra ocasião, minha mão foi quebrada inteira com um caloroso aperto de mão de um babaca do trampo. B.O., gesso, climão e atestados. Até meu filho já quebrou meu dedão quando fui impedir que ele chutasse o rosto de minha filha. Bem feito, virei dondoca, não fazia nada e creio que isso foi muito bom para sua aprendizagem e autonomia, além de me fazer aprender a assinar com a mão esquerda.

Cabeça: vamos deixar essa parte meio quieta para não comprometer minha imagem perante vocês, apesar de ela ter sido quase esmagada no portão eletrônico num teste de você-não-me-pega frustado e meu nariz moído numa briga nada amigável com meu maninho que achava lindo bater minha cabeça na parede até sangrar bastante. Essa teve até anestesia e internação pra consertar o bichinho. Mas ele ficou lindo!

Membros inferiores: Aos 12 eu sacaniei meu irmão na escola e ele, muito santo, me empurrou da escada. Foi-se o joelho. É incrível, mas quando quebram-se as juntas o melhor é juntar e ensacar mesmo, vai tudo pro saco, nunca mais volta a ser o mesmo. Mais gesso e dias sem aula. Pra vocês não acharem que tudo foi castigo divino, o meu dedinho do pé magoou-se numa singela chuva de verão, na varanda de casa, um ligeiro escorregão de pés e babau. Confesso que subestimei o fato e fui numa balada louca numa pedreira, cheia de saltos altos. Me ferrei, voltei pra casa aos prantos e não levantava nem pra pegar água pra curar a ressaca. Recentemente, em outubro de 2007, numa etílica partida de futebol com as amigas, num lance que garantiria a partida, pabufi! Torci o tornozelo. Gesso e 15 dias assistindo sessão da tarde... aff. Não contente, após dez dias (!) fui a uma festa infantil e finalmente me deixaram brincar no pula-pula. Ficamos lá, duas orças se achando golfinhos. Era tanta bunda e celulite em movimento que deixaram a criançada com náuseas. Torci o outro tornozelo e como havia acabado de sair de um atestado, tive que trampar com gesso e tudo. Mas não me arrependo. Foram os melhores pulos da minha vida. Agora sei por que as crianças não ligam para aquelas delícias de salgadinhos.

Aff... Nunca imaginei que era tão cheia de não-me-toques. E dizem que vaso ruim não quebra. Por favor, queridos, não se magoem com meu irmão, ele se arrependeu de tudo isso. Amargamente. Podem ter certeza disso.
Para me emprestar uma agulha de tricô para coçar as partes engessadas, quebrar meu irmão ou me oferecer uma cervejada para compensar tanta dor: balzaquis@gmail.com

Balzaks - inteira por enquanto.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fidelidade

Ao decidirmos por escrever sobre esse tema, resolvemos pesquisar as definições sobre o termo Fidelidade, nas mais respeitáveis fontes (Google e Wikipédia), e encontramos fidelidade em tudo quanto era canto: nas relações conjugais, na eletrônica, na informática, na música, na cultura, na política, na física e até na química. Em todas essas áreas percebemos que a essência da fidelidade nada mais é que algo como manter as propriedades conforme as suas características originais ou sua perfeita e exata afinidade.
Achei um chuchu essa definição.
E por que a escolha desse tema? Simples, meus caros balzaks, por motivos deslavados como escassez de temas e por ter me deparado com uma pesquisa onde aponta que apenas 25% dos casais esperam realmente que seus parceiros lhes sejam fiéis. Nesse caso, em seu termo mais comumente conhecido, ou melhor, uma em cada quatro pessoas não quer ser corneada. Porra! Me espantou esse resultado. Afinal, todos bradam tanto sobre a monogamia e na real estão quase que tolerando puladas de cerca com o decorrer do tempo.
Não sei vocês, mas eu faço parte desses 25%. Isso não quer dizer que nunca tenha traído, nunca tenho sido traída e que por vezes até fingi que perdoei o deslize. É aí que tá o problema, acho muito difícil perdoar e ficar com o sujeito depois de uma dessa. A gente até tenta dar uma de boa samaritana, mas, pelo menos atualmente, eu não teria mais saco pra isso, nem para trair, nem para perdoar.
Não acredito na fidelidade partidária ou de camisa também. Acho que entre as áreas onde se aplica – ou não – a fidelidade, a que mais define a minha é a música: “Fidelidade pode ser a qualidade de manutenção ou preservação das características originais de determinada obra ou peça no todo, ou até mesmo de elemento mínimo seu integrante, ou a propriedade ou qualidade de um instrumento musical em se manter conforme as suas características originais ou sua perfeita e exata afinação.”
É claro que não vou ficar citando pesquisas com estatísticas sobre qual sexo, idade, religião ou time de futebol traem mais, muito menos vir com a desculpa milenar de que se houve a necessidade de trair é sinal que algo não estava legal na relação. Dãããã, é claro que muita coisa não estava legal entre eles. Alguns tem a cara de pau de falar que foi para salvar a relação, ou mesmo, que foi para levantar a auto estima – despencando, com direito à eco, a do outro, né. Essa última versão tem até seus pontos verdadeiros, afinal, nem sempre estamos às pampas com nossos complicados egos, mas profinferno que destruindo o do outro vai levantar o nosso. Duvido que alguém se sinta bem resolvido e realizado sacaneando seu companheiro.
Moralismos baratos à parte, eu, mesmo não tendo um relacionamento definido e etiquetado, acredito e mantenho a fidelidade de sentimentos, não apenas o meu pelo companheiro, mas em relação a mim. Se algo não estiver de acordo com nossas características originais, ou seja, se não estamos em exata afinação, chamem os técnicos antes que o negócio caia por terra – ou o galho suba aos céus, os seus, no caso. Já não sinto mais a necessidade de testar meu poder de sedução, nem de polimento em minha auréola e muito menos de me gladiar em culpas. Prefiro a relação basicona do tipo ‘eu e você, você e eu” e não cair no joguinho citado na reportagem: "É o jogo do 'eu sei que você sabe, você sabe que eu sei, mas vamos fazer de conta que ninguém sabe”. Que hipocrisia do baralho. É o mesmo que acreditar que o que os olhos não vêm o coração não sente. Mesmo que você chifre com os olhos fechados o peso há de ser bem maior que os galhos aéreos do sujeito.
Balzaks

sexta-feira, 17 de abril de 2009

PAPAPAPAPAAAAAAA

Olha, nem sei se é justo escrever um post exclusivo sobre esse “cerumano”. Também não sei se a editora-chefe Balzacks vai aprovar a pauta. Mas é que eu tinha que escrever sobre essa criatura! E percebo que cheguei atrasada, porque é só dar uma “googlada” que você vai achar um monte de gente da crítica especializada (ou apenas alguns curiosos como eu) falando dela.
Trata-se de Mallu Magalhães, cantora (?) e compositora (?) brasileira que canta em inglês músicas ao estilo folk, com apenas 16 anos, fenômeno nacional da Internet, que começou bombando em seu myspace e ultrapassou as fronteiras da tal ferramenta com a divulgação virtual de suas canções. Antes de você pensar que esse é mais um texto que fala mal da tal garota (e vou avisando que é mesmo), cumpre esclarecer: eu tive contato com sua música logo que ela apareceu nos primeiros sites, bem no embrião mesmo. Eu sempre fui curiosa com esse lance de música e adoro dar uma fuçada em coisas novas, às vezes encontro muitas coisas que realmente valem a pena. E achei que com Mallu não seria diferente. Eu realmente gostei de sua música simples, do ritmo folk (coisa rara no Brasil), dos arranjos minimais, da voz suave e até um pouco indecisa, da doce inexperiência adolescente e despretensiosa. Além do mais a menina compõe em inglês e toca banjo, muito legal isso! Que garota de 15/16 anos toca banjo, não é mesmo? Pois bem, cumpri o ritual de sempre, baixei algumas músicas, vi alguns vídeos no youtube, li alguns comentários positivos. Achei tudo muito bonitinho e descompromissado, tive vontade até de voltar aos meus 15 anos.
Mas foi só a tal guria ter um pouco mais de espaço na mídia (a ponto de aparecer até no Domingão do Faustão) pra ela se tornar uma RETARDADA! Desculpem a linguagem agressiva, é que essa mina (mesmo sabendo que ela nunca vai ler isso) merece um chacoalhão!
Vale frisar que fico pasma com a Mallu em uma coisa: nunca vi um “cerumano” com uma capacidade tão grande ao REGRESSO! É um desafio à ciência isso. Explico: a Mallu, ao invés de progredir na carreira, na aparência, no traquejo com os holofotes, andou pra trás, regrediu!
Eu, quando apresento meus ouvidos a alguma novidade (seja um novo cantor, um novo álbum, uma nova música), sempre começo com um pé atrás. Geralmente não gosto muito, depois vou me acostumando, passo a gostar, até que não consiga tirar a tal novidade do repeat. Com a Mallu(ca) foi exatamente o contrário! A princípio eu gostei bastante das músicas, ouvi bastante, me identifiquei, depois simplesmente esqueci de ouvir, fui desprezando, até chegar ao ponto de achá-la chata e desafinada, de querer fazer seu CD de porta-copos (mas não deu, porque eu só tinha no formato MP3) e de mudar de canal toda vez que o comercial da Claro aparece com aquele interminável PAPAPAPAPAAAAA de música de fundo (sim, aquela chatice é dela). E percebi que não era só eu que sofria desse mal. As pessoas que eu conheço e que também conheciam as músicas dela começaram a achá-la bem chatinha, e na Internet (sua praia) começaram a pipocar comentários de que a música já tava enchendo o saco.
Agora, quanto à Mallu em si, a regressão que essa garota apresentou é algo assustador. A começar pelo layout da mina. Antes, apenas uma loirinha sem graça que precisava ser apresentada ao maquiador e ao cabeleireiro e que passava até por bonitinha. Inclusive seu ar blasé e sapeca combinavam muito com sua música. Mas hoje em dia, valha-me Deus! Sempre com o cabelo amarfanhado, com um corte masculino (que ela faz questão de bagunçar ainda mais em público), uns óculos enormes e horrorosos, paletó emprestado do avô, camisetona larga e (muito) usada, galocha ou tênis sujo. Quer parecer rebelde? Eu não acho que a combinação “óculos da Chiquinha - paletó do avô - galochas” cumpra tal função, não...
Futilidades e aparência à parte, o processo de regressão da Srta. Mallu(ca) não para por aí. O que mais me impressiona é a volta à infância. O natural seria que a gente, ficando mais velho, fosse ficando mais maduro e falando menos bobagem, certo? Com a Mallu ocorre o contrário. Cada dia ela está mais, digamos, infantilizada (ou retardada mesmo se preferirem). Solta umas frases sem o menor sentido, olha pra onde não tem que olhar, não sabe se posicionar no palco, tenta falar difícil e não fala nada, enfim, só faz merda, um desastre ambulante e um ícone da vergonha alheia nacional (juro que quando ela aparece na TV mudo de canal porque sinto vergonha das hagadas que ela faz).
Para quem duvida das suas malluquices, abra as pérolas (Domingão do Faustão e Altas Horas) e tire suas próprias conclusões.
Ah, não poderia deixar de comentar: um dos maiores motivos que faz a Mallu aparecer na mídia é seu namoro assumido com Marcelo Camelo, ex-vocalista da banda Los Hermanos . Quero deixar bem claro que ADORO o Marcelo Camelo, tá? Podem falar mal, quem conhece a obra dele além de Anna Júlia sabe do que eu tô falando. Pelo menos pra mim, o cara é um puta compositor, autor de algumas das melhores frases de música que eu conheço, apesar de ser meio afônico como cantor. Aliás, devo confessar que eu acho ele um charminho (eu curto esses tipos estranhos). Mas olha, namorar a Malluca? Não dá!
Não que eu acho que ela não deva namorar, claro que deve, mas que namore alguém com a mesma capacidade de comunicação e idade mental, né? Nem acho tããão terrível assim uma mina de 16 namorar um cara de 30, como a imprensa apregoa. Mas me fala, o que ele viu nessa garota? Eu imagino ele no violão, cantando pra ela a alguma música obra-prima que fez em sua homenagem e ao terminar e perguntar o que ela achou ela responder: “Quero mais Toddynho!”. Não adianta, pra mim é tudo estratégia de marketing, só pode ser.
É claro que existem muitos e ardorosos defensores da Mallu(ca) (seriam eles os malluquetes?), que dizem que a mídia está pressionando muito a guria, que ela não está tendo o devido respeito, que ela só tem 16 anos. Mas péra lá. Eu, aos 16 anos (aposto que você também), sabia muito bem articular uma frase com mais de 10 palavras sem parecer que tinha tomado uma cartela de Dramin! Tudo bem que eu não sabia tocar banjo, mas isso é um mero detalhe (rsrsrs).
Na verdade, eu realmente torço para que o processo de regressão de Mallu se interrompa. Torço para que a Malluca volte a ser a Mallu. A menina tem talento, é inegável. Só precisa fazer a lição de casa do que é ser uma verdadeira artista. Nem que para isso precise contratar os serviços de uma ótima assessoria de imagem e comece a estudar um pouco mais música. Porque os seus tempos da Internet e dos meios moderninhos e alternativos se expandiram bastante!

Angels

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Eu quero ter um milhão de amigos!

Hoje quero dedicar este post aos meus amigos. Os de longa data, os de sempre, os que moram longe, os que eu vejo todo dia, os pouco e os muito íntimos, os colegas, os que passaram, os que passarão, os que passarinho...
Eu sempre lia aquelas entrevistas de final de revista rápidas (tipo bate-bola, sabe?) e sempre tentava me colocar no lugar das celebridades (ou nem tanto) quando a estas era perguntado: “uma palavra para definir você”. Invariavelmente, se eu tivesse que usar uma palavra só, entre as tantas existentes, para me definir esta seria AMIGA. Isso não quer dizer que eu seja a mais legal das criaturas, a mais companheira, fiel, confidente, etc, etc. Eu não usaria tal nomenclatura na qualidade de adjetivo, mas sim de substantivo mesmo. Eu sou uma “amiga” por opção e quase por profissão. E adoro isso.
Eu tenho muitos amigos. Muitos mesmo. E não vou dizer que não faço diferença entre eles, é claro que faço. Até porque eles são entre si muito diferentes! Eu tenho amigo de tudo quanto é tipo, tribo, religião, inteligência, raça, etc, etc, e outros tantos rótulos que possam ser dados às pessoas. Essa é uma facilidade que eu sempre tive. Fazer amigos em qualquer situação, de todos os estilos possíveis. Nunca soube e acho que vou morrer sem saber se isso é uma qualidade ou não. Até ouvi comentários a respeito. Tem gente que diz que me admira porque eu tenho facilidade em me comunicar com qualquer um, e que queria ter um pouco mais da minha cara-de-pau pra aumentar seu círculo de amizades. Porém, tem algumas pessoas (minha mãe, principalmente), que acham um perigo isso, que eu acho que todo mundo é meu “amigo de infância” e posso passar por superficial ou me decepcionar por isso.
De fato, já tive grandes decepções com amigos. Talvez as maiores de minha vida. Algumas tão grandes que me levaram a crer que a gente não pode esperar nada de ninguém. Outras tão marcantes que me fizeram deslocar essas pessoas da lista de amigos para a de simples colegas.
Pode parecer pessimista ou que eu não acredito nas pessoas. Acredito sim, tanto que faço a minha parte e tento ser amiga (dessa vez, usando a palavra na forma adjetiva) sempre que posso e que me dá vontade.
É claro que o mundo dá muitas voltas e que pessoas passam pela gente todos os dias, com maior ou menor intensidade. Muitas delas sumiram ou sumirão, eu sumi ou sumirei, mas todas deixaram sua marca. E eu espero que tenha deixado a minha também.
A verdade é que eu adoro gente. Adoro viver cercada de pessoas, mesmo que com isso eu ature alguma chateação, cobrança, etc, porque, como disse o poeta “é impossível ser feliz sozinho”.
Portanto, para vocês, queridos amigos, minha sincera homenagem e um abraço de ursa que vocês merecem. Se eu esquecer de alguém aqui é por falta de espaço e de neurônios, mas aí vai uma pequena amostra dos amigos que eu amo nas suas diferenças e insubstituíveis qualidades e defeitos:

Ao Portuga e ao Gu por me irritarem de uma forma tão deliciosa. À Zana por me proporcionar esse espaço e abrir sua casa pra mim. À Luzia por ser minha mãe postiça quando a verdadeira está ausente. À Gleicinha por ser foda pacaraio ia ia ooo (só ela entenderá o que significa isso). À Matraca, que me faz ser tão doida como ela. À Glau e à Gi, duas irmãs que me acolheram como uma terceira. Ao Rafa por me dar a honra de ser chamada de “parceira”. Ao Du, por conseguir ser tão chique e ao mesmo tempo tão simples. À Júlia pela calma e pela hospitalidade. À Eleonora, que me faz exercitar constantemente minha paciência. Ao Miltinho que escuta minhas lamúrias e depois me mata de rir. À Denise que se atrapalha pra tentar explicar o que eu tô sentindo. Ao Juca que aprimorou meu gosto em boa música. À Meire que sempre me convida pra tudo. À Sharon, Roberta, Ju, Danilo, Frá e Thithi por me permitirem ser o sétimo membro do sexteto. Ao Xexé e à Jana por dividirem o teto e as alegrias comigo. Ao André, por me colocar em um monte de situações engraçadíssimas. Ao Apolo, por ser irresistivelmente maldoso. Ao Dudu, por me resgatar em um momento difícil. À Fer, por me acompanhar nas melhores festas. À Lucy, pela doçura e carinho. À Natalie, por tentar ouvir meus conselhos. À Gina, pelos cafezinhos e por ser muito mais que uma prima distante. Ao Vina, por me ensinar quase tudo o que eu sei da minha profissão.

E que venham muitos outros!!!
Angel

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Danilo Gentili

Devido à falta de tempo e criatividade de nossa 'equipe', resolvemos dar um pequeno tempo. Mas pra não deixar o povo na mão (sem duplo sentido) escolhi e copiei este texto que achei ótemo para criar uma pequena polêmica na coisa, no blog do Danilo Gentili. Aquele fofo.


O PAPA NÃO QUER QUE PAPEM A foto acima mostra duas verdades. A primeira já sabemos: os sacerdotes adoram criancinhas. A segunda só os mais atentos perceberão: O que o Papa leva em seu dedo anelar resolveria o problema de quem ele leva em suas mãos. Em visita à África, Bento XVI fez uma missa em Angola ao ar livre para uma multidão. Por causa do forte calor muitas pessoas desmaiaram e passaram mal. Dezenas ficaram feridas e dois jovens morreram pisoteados no tumulto para entrar no local da missa. É impressão minha ou os Angolanos estavam melhores sem o Papa? O Pontífice apelou para que os angolanos deixem a feitaçaria de lado e parem de ser oprimidos pelos demônios. Um bom slogan pra essa camapanha seria: "Não deixe os demônios pisar em você. Se quer ser pisoteado venha pra minha missa". Bento XVI disse que foi embora da África triste pela fome. Já os africanos ficaram felizes com a vinda do Papa. Mas continuam com fome. Entre tantos problemas que existem em Angola o Papa achou que seria conveniente discursar contra o uso da camisinha. E entendo ele. Não se pode usar mesmo camisinha na África. Não fabricam do tamanho deles. A verdade é que a igreja sempre foi contra o uso de camisinha. Prova disso é que até hoje os padres só usam vestidinho. Pra protestarem contra isso os franceses distribuiram um preservativo com a foto do papa estampada com os dizeres: "Eu disse nao!".
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UM PADRE MUITO EXCOMUNGÃO
O acerbispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, ganhou atenção mundial quando excomungou pessoas que auxiliaram uma vítima de estupro de 9 anos. Qual é a desse padre? Ele ligou a TV de noite e viu pastor num canal, pastor no outro, pastor no outro e pensou: "Ah não! Também quero aparecer na TV. Mas eu não sei cantar. Então vou dar uma de cuzão mesmo".
Só não excomungaram a menina porque ela ainda é uma criança. E esse é o melhor que a Igreja consegue fazer por uma vítima de abuso infantil: Você até que passa. Mas sua mãe mandamos pro inferno.
A Igreja fez de tudo para impedir na Justiça o aborto de vítima infantil. Devem ter usado os mesmos argumentos que usaram para impedir o estuprador de usar camisinha.
O médico disse que a única forma de salvar a vida da criança de 9 anos era fazendo o aborto. E o padre disse que tirar uma vida mesmo se for pra salvar outra é contra a lei da Igreja. Os hippies tinham razão. Jesus foi um rebelde.
O padre excomungou da igreja os médicos que tiraram os fetos da menina. Mas não o estuprador que os colocou lá. Segundo o bispo: "Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é?". Deixa eu adivinhar: Ser um padre idiota?
Isso significa que a mãe da menina e os médicos não podem mais frequentar as atividades da igreja. Mas o estuprador de criança sim. Católicos: próxima novena tomem cuidado em que casa deixam o menino Jesus.
Agora com a menina fora da igreja e precisando de apoio vai rezar pra quem? Pros orixás? E se o padre ver isso vai dizer: "Tá vendo. Por isso excomunguei. Além de assassina é herege".
O padre achou certo excomungar a mãe da vítima e a equipe médica que fez o aborto. Ele só não excomunga mesmo gente que abusa de criança. E com certeza é pra manter a ordem na Igreja. Afinal ele e seus colegas precisam estar lá pra rezar a missa domingo.