quinta-feira, 16 de abril de 2009

Eu quero ter um milhão de amigos!

Hoje quero dedicar este post aos meus amigos. Os de longa data, os de sempre, os que moram longe, os que eu vejo todo dia, os pouco e os muito íntimos, os colegas, os que passaram, os que passarão, os que passarinho...
Eu sempre lia aquelas entrevistas de final de revista rápidas (tipo bate-bola, sabe?) e sempre tentava me colocar no lugar das celebridades (ou nem tanto) quando a estas era perguntado: “uma palavra para definir você”. Invariavelmente, se eu tivesse que usar uma palavra só, entre as tantas existentes, para me definir esta seria AMIGA. Isso não quer dizer que eu seja a mais legal das criaturas, a mais companheira, fiel, confidente, etc, etc. Eu não usaria tal nomenclatura na qualidade de adjetivo, mas sim de substantivo mesmo. Eu sou uma “amiga” por opção e quase por profissão. E adoro isso.
Eu tenho muitos amigos. Muitos mesmo. E não vou dizer que não faço diferença entre eles, é claro que faço. Até porque eles são entre si muito diferentes! Eu tenho amigo de tudo quanto é tipo, tribo, religião, inteligência, raça, etc, etc, e outros tantos rótulos que possam ser dados às pessoas. Essa é uma facilidade que eu sempre tive. Fazer amigos em qualquer situação, de todos os estilos possíveis. Nunca soube e acho que vou morrer sem saber se isso é uma qualidade ou não. Até ouvi comentários a respeito. Tem gente que diz que me admira porque eu tenho facilidade em me comunicar com qualquer um, e que queria ter um pouco mais da minha cara-de-pau pra aumentar seu círculo de amizades. Porém, tem algumas pessoas (minha mãe, principalmente), que acham um perigo isso, que eu acho que todo mundo é meu “amigo de infância” e posso passar por superficial ou me decepcionar por isso.
De fato, já tive grandes decepções com amigos. Talvez as maiores de minha vida. Algumas tão grandes que me levaram a crer que a gente não pode esperar nada de ninguém. Outras tão marcantes que me fizeram deslocar essas pessoas da lista de amigos para a de simples colegas.
Pode parecer pessimista ou que eu não acredito nas pessoas. Acredito sim, tanto que faço a minha parte e tento ser amiga (dessa vez, usando a palavra na forma adjetiva) sempre que posso e que me dá vontade.
É claro que o mundo dá muitas voltas e que pessoas passam pela gente todos os dias, com maior ou menor intensidade. Muitas delas sumiram ou sumirão, eu sumi ou sumirei, mas todas deixaram sua marca. E eu espero que tenha deixado a minha também.
A verdade é que eu adoro gente. Adoro viver cercada de pessoas, mesmo que com isso eu ature alguma chateação, cobrança, etc, porque, como disse o poeta “é impossível ser feliz sozinho”.
Portanto, para vocês, queridos amigos, minha sincera homenagem e um abraço de ursa que vocês merecem. Se eu esquecer de alguém aqui é por falta de espaço e de neurônios, mas aí vai uma pequena amostra dos amigos que eu amo nas suas diferenças e insubstituíveis qualidades e defeitos:

Ao Portuga e ao Gu por me irritarem de uma forma tão deliciosa. À Zana por me proporcionar esse espaço e abrir sua casa pra mim. À Luzia por ser minha mãe postiça quando a verdadeira está ausente. À Gleicinha por ser foda pacaraio ia ia ooo (só ela entenderá o que significa isso). À Matraca, que me faz ser tão doida como ela. À Glau e à Gi, duas irmãs que me acolheram como uma terceira. Ao Rafa por me dar a honra de ser chamada de “parceira”. Ao Du, por conseguir ser tão chique e ao mesmo tempo tão simples. À Júlia pela calma e pela hospitalidade. À Eleonora, que me faz exercitar constantemente minha paciência. Ao Miltinho que escuta minhas lamúrias e depois me mata de rir. À Denise que se atrapalha pra tentar explicar o que eu tô sentindo. Ao Juca que aprimorou meu gosto em boa música. À Meire que sempre me convida pra tudo. À Sharon, Roberta, Ju, Danilo, Frá e Thithi por me permitirem ser o sétimo membro do sexteto. Ao Xexé e à Jana por dividirem o teto e as alegrias comigo. Ao André, por me colocar em um monte de situações engraçadíssimas. Ao Apolo, por ser irresistivelmente maldoso. Ao Dudu, por me resgatar em um momento difícil. À Fer, por me acompanhar nas melhores festas. À Lucy, pela doçura e carinho. À Natalie, por tentar ouvir meus conselhos. À Gina, pelos cafezinhos e por ser muito mais que uma prima distante. Ao Vina, por me ensinar quase tudo o que eu sei da minha profissão.

E que venham muitos outros!!!
Angel

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