quarta-feira, 18 de maio de 2011

Leiam!

Queridos balzaquianos, saibam que essa carinha de CDF que mamãe fez e a avó moldou não veio tão à toa: sou apaixonada por leitura. E por quase todos os estilos. Não que eu tenha grande conteúdo ou seja cult, mas não agüento viver mais de 3 minutos aguardando algo sem ler, mesmo que seja esperando uma beer no boteco. Nem que seja bula de remédio ou mesmo as datas de excursão para Aparecida do Norte, contanto que tenha letrinhas enfileiradinhas.



Ultimamente tenho me dedicado um pouco mais à leitura do que à escrita, como vocês podem perceber, mas estou adorando eliminar a imensa fila de livros que se formou na estante.


Eu vivencio uma boa leitura como um relacionamento amoroso: tendo um final bom ou decepcionante, o luto é o mesmo. Fico deprê e só acho a cura com outra paixão, outra história.


Mas como antigos pretês, eu também passo adiante o livro, assim como no projeto http://www.bookcrossing.com.br/ do Brasil. Uma das coisas mais cuti que já inventaram. Melhor que isso só fazendo minha pequena Paris Hilton do Pântano gostar de ler.


Pra quem não conhece, a coisa funciona mais ou menos assim: em alguns pontos públicos da cidade são disponibilizados livros que as pessoas podem pegá-los sem qualquer vergonha. Em cada livro há a explicação da coisa, com o site pra pessoa se cadastrar e tecer comentários sobre o livro, assim como avisar onde vai deixá-lo para que outra pessoa o pegue.


Em minha cidade isso não existe, mas estou me coçando para implantá-lo. Mas fica a dica pra quem mora em grandes centros (São Paulo, por exemplo).


O foda vai ser quando esse povo começar a pegar livros para vender em sebos. Ando tão descrente nos homens que as frases de Odete Roitman virou um mantra na minha mente: “Um país de tupiniquins, que não vai pra frente nunca!”.


A leitura é a minha única esperança. Continuem lendo, pessoas, nem que seja as besteiras desse blog.

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