quinta-feira, 29 de abril de 2010

Tecnopira


Há algumas semanas fui pra capitar fazer um curso e não posso privá-los de minhas observações. Principalmente pelo fato de ter sido a única calcinha da turma. O que não vi grandes desvantagens. Até que tiveram algumas vantagens:

Não rola fila no banheiro feminino.
Você não precisa se empetecar toda, afinal nesses cursos não têm desfile de modas, só marmanjos com as mãos cheias de restos de solda. Você veste um jeans básico e calça uma rasteirinha, que te quebra mó galho, não os seus dedinhos. Nada de baranguice também, né.
Mas incrível como um bando de cuecas juntas tagarelam. Putz, eles falam tanto quanto mulheres num chá de cozinha. E o papo não é medido por palavras e frases e, sim, por gigabytes e megahertz.
E, meu bem, esqueça, não é por você ser mulher que eles serão gentis com você, pelo menos nos primeiros momentos. Para eles você é uma idiota que não percebeu seu devido lugar. Aff. Com o tempo, eu ensinei umas besteiras melhor projetadas e eles acabaram me aceitando.
O foda também é ficar horas ‘algemada’ por uma pulseira antiestática. Se meus colegas de sala fossem bonitos até levaria pelo lado sexy da coisa. Mas técnicos em informática, geralmente, são barangões. Para ser sexy existem os personal trainners, os modelos e os mecânicos de novela.
Mas o pior, pior mesmo, são os professores desses cursos. Todos são estúpidos perante ele. O sabe-tudo. Qualquer possibilidade de ocorrer uma merda ele jura que já viu um caso assim. Nunca aconteceu com ele, claro, só com amigos. Estorinha de broxa, credo.
E as piadinhas? Aff... infames... mas ele racha de rir. É nessas horas que começamos a comer cutículas, com olhar blasé.
Qualquer referência ao universo feminino eles me focavam. Algo até meio robotizado. Meu colega de trampo mirava o chão, com medo de eu dar um dos meus pitis básicos.
Sem contar os pleonasmos ou linguagem uga-uga.
“Mim num faz manutenção, meu filho! E ‘seje’ e ‘esteje’ não existe”. Eram os meus grunhidos reprimidos numa caixa de parafusos.

Mas, nem tudo são ferros, chaves e telas. É claro que houve momentos de intensa troca de energia eletrostática. Meu happy hour sagrado!! Com amigos conterrâneos e saudosos, para reafirmarmos nossa fama de pessoas de Gália.

E adivinhem? Eu era a única calcinha...

Post pré dia das mães

O dia das mães está chegando, eu sei, mas coincidentemente meu níver também. A-d-o-r-o! Mesmo correndo o risco de logo mais deixar de ser uma balzak para entrar em outra categoria que só tem como pseudônimo fuleiro de: ‘O Começo do Enta’.
Geralmente, eu comemoro cada dia antes e cada depois. No dia mesmo eu to acabada, deprimida e o escambau, apesar de ter ido ao show do Titãs no ano passado. Tomando água, muita água e jogando palitinho. (Eu tava numa fase boa do jogo, agora perco até pra caixa de fósforo).
Pois bem, comecei a minha lista de presente. A primeira de toda essa vidinha. Fiz uma pré-campanha pra ganhar um relógio. Desanimaram-me no primeiro slogan. Então comecei outra. Pedi calcinhas, meias-calça e sutiã. Vocês estão ligados que a gente sempre precisa disso sempre. Comecei em casa, com as crias, para treinar o marketing. Não que meu rol de pretendentes presenteadores seja vasta, mas não custa tentar. Acham esdrúxulo pedir essas coisas?
Por que podemos dar meias, cuecas e gravatas no dia dos pais e não podemos dar calcinhas, meias-calça e sutiãs no dia das mães? – debati.
Tá certo que um moleque de 13 anos, na pré-aborres, chegar numa loja, contando as moedinhas, e pedir à vendedora uma calcinha fica estranho. Ou ela vai pensar que ele é um gay subdesenvolvido ou que já é um zorbinha-mara-precoce, que dará uma calcinha à sua garotinha.
Até vejo a carinha dele, com os olhinhos voltados ao chão, engolindo o choro e dizendo que é para a mãe dele. Isso se a moça não achar que é uma resposta mal-criada e mandar o menino catar coquinho. Depois me veio a aterrorizante idéia de ganhar uma de tamanho M, desenhar um sorriso amarelo na cara e não confessar nunca o tamanho correto. A bicha acaba virando calcinha-objetivo de dieta.
Então, desisti de vez. Comprei meu relógio e irei atualizar a gavetinha de minha cômoda.
Tenho certeza que os melhores presentes virão: cervejas xavecadas no boteco, festas e grandes amigos ao meu lado me mimando. Pelo menos até a meia-noite.

Happy birthday for me!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Home Alone

Aqui no blog a gente não costuma falar escancaradamente da nossa vidinha pessoal, até porque se falasse sobre isso a cada post nossos três leitores teriam uma crise de sono.
Mas já deu pra sacar que Balzacks é uma respeitável mãe de família, rainha do lar com dois rebentos abaixo das asas, e por sua vez, eu, Angels, sou uma semi-balzaca muito da sem-vergonha com uma irremediável síndrome de canguru que me encontro abaixo das asas da minha mamãe.
Porém, esta semana estou vivendo uma experiência diferente. Mamis fez uma curta viagem a trabalho e me deixou sozinha em casa, com um bilhete de recomendações. Desnecessário o bilhete, porque já morei sozinha e com amigos, e apesar de meio enferrujada, eu poderia muito bem administrar um lar sozinha.
Pois bem, munida dessa pequena porção de liberdade, pensei no que eu poderia fazer nesse período sem a poderosa chefona por perto. Não que minha mãe imponha proibições, mas obviamente, por respeito e vergonha na cara, há muitas coisas que não convém fazer com a mãe dentro de casa.
Eu poderia, por exemplo, contratar três gogoboys pra fazer um showzinho particular pras amigas, promover um esquenta pra cinqüenta pessoas com copos descartáveis e bitucas de cigarro pela casa toda, tomar um porre solitário berrando uma música do Tim Maia ou chamar um gaiato qualquer pra uma noite tórrida de sexo no meio da semana. Mas não fiz nada disso: acabei fazendo coisas bobas e pequenas que jamais faria se não estivesse sozinha.
Fui no supermercado tarde da noite pra comprar coisas inúteis, e quando voltei fiz questão de deixar as sacolas em cima da mesa da cozinha pra guardar as compras só depois. Saí no quintal pra olhar as estrelas que eu tinha esquecido que estiveram sempre por lá. Dormi tarde da noite pra depois me arrepender porque tinha que acordar cedo pra trabalhar. Fui à locadora alugar um DVD água-com-açúcar e constatei que durante a semana as prateleiras estão muito mais cheias e os corredores muito mais vazios. Desprezei a Helena, a Luciana e todo o elenco da novela. Molhei as plantas que ignoravam a minha existência. Comi fora de hora, coisas nada saudáveis e engordantes. Comprei coisinhas frufru de menina sem ter que contar pra ninguém o que tinha naquelas sacolas de loja cara. E depois disso tudo, fiquei assim, me sentindo que nem o Macaulay Culkin em “Esqueceram de Mim”, que quando percebeu que estava sozinho em casa gritava: “Mãããããe!!!! Tô assistindo bobagem na TV e comendo porcaria!!!!”
Mas foi muito bom. Foi uma “doce solidão”, como aquela música do Marcelo Camelo.

Agora, só resta saber de uma coisa: o que era mesmo que tava escrito no bilhete?
Angel

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A arte de sedução se aprende?


A arte de sedução se aprende?

ter, 06/04/10, por ruth de aquino
Eles chamam de “método revolucionário”. É uma empresa de consultoria que promete ensinar homens a seduzir mulheres em 20 dias.
Primeiro, por que 20 dias e não 7 ou, sei lá, um mês? Terá a ver com o ciclo menstrual? Vinte dias antes que chegue a TPM.
A empresa se chama Seduction Life. Tinha que ser em inglês. Não entendo essa mania insidiosa de tentar controlar o ritmo natural das coisas e dos encontros, como se fosse possível ter um manual para os mistérios da atração, do desejo e do amor. Como se a auto-ajuda fosse realmente útil em cliques do olhar. E como se fosse universal e linear. Como se homens e mulheres pudessem encontrar um único padrão de sedução, sejam eles latinos ou escandinavos.
Hoje, temos lista para tudo. Já perceberam que revistas femininas têm sempre um número na capa? 75 maneiras de…39 conselhos para…47 dicas… As revistas masculinas metrossexuais também começaram a adotar números como chamariz.
Os donos da empresa se intitulam “conselheiros amorosos” e prometem ajudar o homem a superar obstáculos como “timidez, ansiedade e falta de experiência”. Com todo o respeito aos emprendedores do amor, tudo me parece uma grande balela que explora corações masculinos carentes.
Gosto de homens tímidos e sérios. Gosto dos consistentes. Há mulheres que preferem os atirados e cafajestes. Piadistas. Portanto, como ensinar a arte da sedução se as mulheres estão longe de formar uma massa homogênea?
A Seduction Life diz o seguinte: “O universo feminino hoje, com tantas informações e opções, tem um grande leque de escolhas”. Será mesmo? Grande leque de escolhas? Não estou tão certa. E você?
“E também”, dizem eles, “as mulheres têm um maior grau de exigência”. Aí já concordo. Acho até que algumas amigas minhas são exigentes demais, deveriam tentar conhecer melhor o cara antes de limar no primeiro encontro, por um tropeço qualquer tipo gostar de escutar CD do Fábio Junior (é, tem homem assim, eu até entendo a revolta das minhas amigas).
Esses conselheiros garantem que, em workshops e seminários, ensinam “técnica de aproximação, como dar o primeiro beijo na mulher desejada e até como ter a iniciativa para a primeira noite”. Ah, e dão dicas sobre “linguagem corporal, postura, técnicas de persuasão e comunicação”. O Método Sedução Revelada, como é chamado, teria sido testado por mais de cinco mil alunos em todo o Brasil. Um espanto. (tem muito cara que se acha sedutor e é mala)
Mas a melhor aula vem agora: o consultor fica de plantão e acompanha os passos do aluno na conquista de uma mulher em um bar ou danceteria…Já pensou? O aluno vai ao banheiro e encontra seu consultor, que diz, disfarçando entre um xixi e outro: “Olha, você está fazendo tudo errado, está muito ansioso, ou muito calado, ou dando mole demais, ou não prestando suficiente atenção na moça”. Ou então: “Vai nessa. Vai se dar bem”.
Este é o clímax do treinamento, O curso dura três dias, é intensivo e destinado a “homens maiores de 18 anos que queiram aprender técnicas e ferramentas para atrair e conquistar mulheres”.
Ferramentas…. Hummm.
Se existe o curso, é porque existem alunos. Homens em busca de ferramentas de sedução. O mundo deve estar pirando mesmo. Depois dizem que as mulheres é que estão desesperadas por companhia.
No site da empresa, há em destaque um texto de um jornal de Belo Horizonte, Minas, para confirmar que paquera se aprende. “Foi-se o tempo em que paquerar se limitava a decorar uma meia dúzia de cantadas baratas e ter sucesso garantido na noite. No lugar de máximas ultrapassadas como ‘seu pai é hortifrutigranjeiro? Porque você é um chuchuzinho’, surgem termos difíceis e sofisticados, como “abrir um set”, “verificar o IDI”, “mandar uma neg”…”
Olha, nem chuchuzinho, nem set nem neg. Cantadas baratas, socorro. Cantadas techno, pior ainda. Devo estar muito desatualizada. Felizmente. Nessas horas, dá um imenso alívio ter namorado…
Uma pergunta para você, mulher. Que tipo de sedutor a atrai? E para você, homem. Já sentiu falta de técnicas e ferramentas na hora H? Acha que sedução se aprende ?

terça-feira, 6 de abril de 2010

Hã? Vitrola?


Não sei o que está acontecendo com as pessoas, mas tudo está com um gosto de comida mal temperada e fora da temperatura adequada. Como se os ingredientes não combinassem nessa sopa louca que é o relacionamento entre elas.
Só sei que as pessoas, como os ingredientes, não são preparados no mesmo tempo. E talvez falte paciência e tolerância para esperar o cozimento do outro. Os amigos não querem mais ouvir o que anda acontecendo com a nossa cabeça e, sim, qual o programa para sexta à noite. Qualquer tentativa de um papo mais sério soa como aborrecimentos.
“Aff, lá vem ela com essa ladainha filosófica!”.
É por aí mesmo, quero amigos para poder falar as maiores besteiras que saem de dentro de mim, assim como os sentimentos mais ‘bobinhos’. Quero poder sonhar juntos com o encantado, com o que fazer com o prêmio da mega sena, com o que pensar sobre um texto de Brecht, se acreditar nas previsões dos astecas, se vale a pena continuar a acreditar na humanidade ou apenas nos animais. Quero discutir política, futebol e religião. Quero falar de assuntos ditos como ‘proibidos’. Tudo isso sem me achar uma idiota.
É como me sinto quando com as pessoas não sintonizadas e não tolerantes a outros temperos. Pessoas que não se respeitam, que não querem juntar pedaços de experiências, simplesmente por pensar que, se não são as suas, talvez não lhes acrescentem nada. Como se já tivessem passado por tudo.
Queremos pessoas inteligentes ao redor, mas não topamos maximizar todo nosso potencial. Empurramos a vida com banalidades para, quem sabe, passar o tempo mais rápido. Não acreditamos ainda no ‘Tempo Rei’, mas bradamos essa falta.
Não que devemos ser sérios e chatos o tempo todo. Defendo as idiotices cotidianas. Rir de si mesmo e dos outros também é uma delícia. Principalmente dos outros. Por isso quero contar as piadas proibidas, pois me conheço o bastante para não me achar preconceituosa.

Tenho quatro olhos, dois ouvidos e uma boca. Vamos sentar e juntar nossa parte do mundo?

 “Não se deve ouvir aqueles que aconselham ao homem que é imortal a pensar coisas humanas e mortais, ao contrario porém, na medida do possível precisamos nos comportar como imortais, e fazer tudo para crer segundo a parte mais nobre que há em nós” (Aristóteles)

QUEM DÁ MAIS?


Nunca fui casada, sequer tenho filhos. Mas se tem uma coisa que eu entendo muito bem é papo furado de ex-mulher e ex-marido. Convivo com isso desde a infância. Sou filha de pais separados e na fase adulta, ironia do destino, separei muita gente por ocasião da profissão. E não há nada de bonito nisso, mas eu prefiro pensar que coloquei um ponto final em amores impossíveis.
E é raro encontrar um casal que aja de forma sensata nesse momento. Sempre inicio uma conversa entre “separandos” com a seguinte frase: “Advogado não é psicólogo!”. Mas mesmo assim, os limites da razão na maioria das vezes são ultrapassados nesse momento chato na vida das pessoas. Principalmente se o casal tiver filhos. Aí, descamba num “leilão de menores” apavorante.
Primeiramente, quem estiver se separando, seja homem ou mulher, tem que enfiar na cabeça que separação significa, sem exceção, perda de patrimônio. A matemática é simples. O que era um passa a ser meio. Mas tem muita gente que não entende, ou pior, que não admite isso. E tem muita mulher safada que acha que porque agüentou o cueca por um tempão tem que levar até as cuecas dele. E, pra se livrar do respectivo, tem gente que faz aqueles “acordos de mãe” com o outro, e deixa ele depenar a casa, ficando só com o “disco do Pixinguinha, sim, o resto é seu”. Depois de Inês morta, meu bem, não adianta chorar. Se você tinha esperança que um dia o outro ia voltar e que aquela casa tão bonitinha que os dois construíram ia ser novamente ocupada por você, esqueça. Provavelmente em uma semana, aquele(a) colega de trabalho acima de qualquer suspeita se mudará para a SUA casa de mala, cuia e escova de dentes.

Passada a fase do “meus bens pra cá, seus bens pra lá”, a preocupação agora é com os filhos. Eita moedinha de troca eficiente essa! Mais valorizada que dólar em dia de alta na bolsa de NY! E vem o monstro da “pensão alimentícia”. Na maior parte das vezes, a criança ou as crianças ficam com a mãe, o pai paga a esta um terço do que ele ganha pra ajudar a manter os rebentos e nos finais de semana leva os pequenos pra passear. Simples assim? Doce ilusão.
A partir do momento em que a separação é devidamente assinada, a sua vida e a vida do seu ou sua ex vão virar um verdadeiro inferno. Chantagens emocionais pra todo lado, atrasos de pensão, brigas no portão por causa do horário de visitas, crianças birrentas na volta pra casa, dureza extrema, e claro, pra afetar e azucrinar a pessoa que você mais odeia no mundo, nada melhor do que usar a pessoinha que ele(a) diz mais amar no mundo.
Eu já passei por isso na pele. Meu pai não tava nem aí pra gente, mas queria de qualquer forma azucrinar minha mãe. Então estragava nossos dentes e a nossa educação com doces fora de hora, brinquedos caros dados em datas “não-especiais” e presentes esdrúxulos, tais como um mini-bug para uma menina de 6 anos. Mas dinheiro pra comprar pão e leite, ele nunca nos deu. Até que um dia percebeu que minha mãe era durona na queda e se virava muito bem sozinha e virou red bull, “criou asaaaaas!”, e nunca mais apareceu, demonstrando com isso que era muito maduro pra ser pai.
Há muito mais pais assim do que se imagina. Geralmente o cara dá uma de paizão a princípio e enche a boca pra falar dos filhos. Mas é só conhecer outra mulher que transfere todo o seu imenso amor paterno aos enteados.
E a mulherada não fica atrás no quesito canalhice, não. Tá cheio de mulher que, pra dar uma pressionada no aumento de pensão, proíbe o pai de ver as crianças. Ou que dá chilique se o filho resolve ficar com o pai no seu aniversário, porque ficou sabendo que ele tava na balada “com uma vagabunda”. Mães que acabam com a reputação de qualquer pai pros seus filhos, que acabam se afastando do pai por pura chantagem emocional materna.
São situações muito tristes, e que se repetem com uma frequência absurda, mas que só chegam a conhecimento das autoridades quando um pai vingativo e mal pagador de pensão chega ao extremo de jogar uma garotinha de 5 anos pela janela de um prédio.
Nos dias de hoje, na hora de se demonstrar o amor de pai ou mãe, não importa mais quem é mais sábio, quem manda usar casaco no vento ou botar meia pra não pisar no chão frio. Não importa quem lê histórias pras crianças dormirem, quem empina pipa mais alto, quem imita cavalinho no tapete da sala, quem se veste de Papai Noel no Natal, quem faz o “melhor doce de abóbora do mundo”...o que importa agora é saber...quem dá mais?!!?
Angel