sábado, 18 de julho de 2009

Amor em fuga

Hoje nosso Papo será sobre algo muito cuticuti: o Amor!
Na minha singela ignorância, eu acredito que há vários tipos de Amor, assim como várias formas de vivê-los, mas vamos ao amor basicão mesmo, ou seja, onde rola sexo no lance.
Eu tenho a teoria de que existe o amor ‘da’ nossa vida e o amor ‘para’ a nossa vida.
O amor da nossa vida é aquele que você encontra em lugares inesperados, que você bate o olho e foge do mundo. O meu eu achei em um balcão. “Quer uma Skol?”, “Vamos fugir?”. Foi assim que começamos a fugir. Primeiro juntos do bar, do trampo e do mundo, depois ele fugiu para a Bahia e eu fugi dele tantas vezes depois. Mas o destino, um caprichoso, sempre deu um jeitinho de nos enroscar de novo. E eu adoro quando isso acontece.
É o tipo de amor que faz teu corpo gelar e aquecer em nano segundos. Amor montanha russa, onde se esquece a fobia por altura e só se nota o vento bater no rosto e os calafrios na hora da descida. É aquele que te embaraça os cabelos. Onde você deposita seus melhores beijos. O amor para sempre. Sempre.
Já o amor para a sua vida é o constante. O certeiro, a calmaria. Onde há a certeza em se esperar. É o amor que te leva para passear no parque aos domingos. É o primeiro beijo no ano novo. É o dançar na cozinha no fim da tarde. É a sopa quente nos dias frios. O copo de água após o sexo intenso.
Não sei se amor ‘da’ nossa vida se transforma no ‘para’ a nossa vida. E não sei quais seriam os resultados dessa transformação. Também não sei quantos posts seriam necessários para registrar cada momento do amor da minha vida. Nem quais figuras ilustrá-los. (Salva eu Google!)
Mas sei no que ele me transforma e me melhora.

Haverá paradeiro para isso?
Balzaks

Um comentário:

Anônimo disse...

Hummm... pensando.

Seriamente, acho que o risco de passar do "de" para o "para" é mais comum do que se pode imaginar.

Depois de um certo tempo, todos precisamos de um porto, um peito pra descansar o cansaço da vida, não?

Eternamente jovem também cansa...

Mas acredito mais nesse "para". Envolve mais, descansa mais. Pode ser menos intenso, porém é contínuo

Porque ser naúfrago, com corpo cansado, sem paragem nem sempre é bom....

Shisuii

P.S.: Belo post.