quarta-feira, 20 de maio de 2009

Só na faixa

Queridos balzaquianos, todo mundo aqui e acolá sabe que eu sou uma muquirana de mão cheia, se é que isso é possível, logo, detesto vascaínos. Não tenho nada contra o time, então, concelem seus comentários sobre bambis.
Vascaínos é um termo nada piega às pessoas que sobrevivem nas costas dos outros, ou seja, na faixa. Sempre aparecem e sem nenhuma cerimônia serram tudo o que podem, mesmo que só tenhamos informações sobre horários de ônibus para fornecer. Não que eu seja tão regulada assim e nunca tenha serrado nada de ninguém, mas o tempo todo enche o saco, principalmente quando se trata de cueca-vascaíno. Sim, aí está uma boa dose de machismo, mas não aceito esse tipo de coisa. Tenho costume de rachar contas e até mesmo pagá-las inteiras, desde que não aconteça todas as vezes. Eu não respeito um homem que não tenha expectativa nenhuma de vida. Pode até ser um fudido, lascado, azarado, mas que tenha pelo menos tente fazer algo, mesmo que seja pra reclamar depois de não ter dado certo e continuar durango.
As pessoas imaginam que por você ser independente e gostar de curtir a vida, quer dizer que você está nadando em grana. Taí um momento propício para se usar a antiga e batida frase “Vê as pingas, mas não vê os tombos”, ou vice-versa.
Tive um encosto desses uma época e te digo que é foda. O bicho chegava a fumar meu último cigarro e ir embora descaradamente, sem ao menos avisar que você estava lascada. E nem sexo o cara fazia comigo pra ver se compensava. Se bem que acho que não me daria muito tesão um ser assim.
E quando o vascaíno ainda vem acompanhado? Seja namorado(a), amigo de infância, irmão caçula... Você tá ferrada mesmo. E nunca ele leva aquele primo mineiro/gato dele. Eu me sinto uma trouxa nessas situações, pois imagino que quando o vascaíno te vê de longe – é, eles te detectam há quilômetros – ele abre um sorriso orelha-a-orelha, prepara o gingado e pensa “Uh-hu! É hoje que eu tiro a barriga da miséria.”
Garrei um ódio desse povo e já que não dá para correr mais que eles, a melhor defesa é o ataque: serre dele antes. Já chegue pedindo um cigarro, fogo, o cú pra cinzeiro, horas, cafuné, carona ou mesmo para espremer um cravinho. Não dê tempo ao inimigo. É batata! O cara some à francesa antes de perder tempo ou algo mais com você e correr o risco de não mirar outro idiota mão-aberta. Mesmo porque você passa da situação de trouxa para concorrência. É claro que isso requer treino e horas de meditação sobre a atitude do inimigo, mas não desista.
Mas por favor, isso só vale para o público-alvo vascaíno, não vá pegar gosto pela coisa e sair filando tudo de todos e se justificar usando esse humilde blog. Muito feio isso e papai do céu castiga.

Agora... assim... Você tem um cigarrinho aí pra me arrumar?


Balzaks

3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

TEm isqueiro aí???

ashusahushua mas tem hora que é f*** mesmo!

Shisuii

José Franco disse...

Poxa,
Mas quem sabe nem todos os Vascaínos são desse jeito.
Talvez não tenha conhecido um "mão-aberta".
Voltarei mais vezes ok?
Linka um pag seguro que faço as doações.
;)