sexta-feira, 11 de março de 2011

MADA ou Mal-Amada?!



MADA é uma sigla para “Mulheres que Amam Demais”, que é um tipo de grupo de apoio, com os mesmos princípios do AA, no qual mulheres tratam da sua obsessão por seus respectivos machos, trocando entre si depoimentos de sua experiência, ou seja, tratando o amor que sentem como um vício.

De fato, há muitas mulheres que se relacionam com homens de forma viciante e destrutiva e a experiência com pessoas que eu vejo à minha volta me leva a crer que, infelizmente, esse tipo de mulher é maioria.

Não vou fazer o tipo superior com o discurso “dessa água não beberei”. Já tive meus poucos momentos MADA, mas meus companheiros de sempre, o orgulho e o amor-próprio, me deram uns bons tapas na cara e me fizeram acordar pra vida e abandonar o barco.

Mas o que é leva alguém a ser MADA?

Simples. A princípio é fácil ser firme nas suas convicções, dar aquele gelinho necessário no rapaz, o bom e velho jogo de sedução do qual a mulherada já nasce expert. Sim, todas as mulheres têm esse dom de fazer um ser cueca ficar abobalhado diante delas. Maaaaaaas, quando se estabelece qualquer tipo de relacionamento, que não precisa necessariamente ser um namoro, casamento, muito pelo contrário, essa mesma mulherada segura de si troca os pés pelas mãos, faz besteira, paga pau, age desesperadamente e coloca tudo a perder. Aí surge a figura do “homem-que-não-presta”.

Cheguei a uma triste conclusão: não existe homem cafajeste, as mulheres é que são muito tontas. Sim, é verdade, triste verdade. Tem muita mulher por aí pedindo, implorando pra ser ludibriada, enganada, enrolada, humilhada e tantos outros ADAS que as transformam em MADAS, ou pior, em Mal-AmADAS.

Tem muita mulher fodona, pseudo-bem-resolvida, com bom emprego, carro na mão, independência financeira, terceiro grau concluído, linda, bem-vestida, enfim, mulheres que tinham tudo para ser um sucesso, exceto por um pequeno detalhe: não sabem lidar com os homens.

Ligam demais e em horários impróprios, expõem-se a situações ridículas, fazem todas as vontades do ser macho, até chegar ao extremo de abandonar emprego, família, amigos e sua própria vida, para viverem em função de um amor que não existe.

E a submissão irrestrita e sem limites permite que essas mesmas mulheres apanhem de macho e ainda paguem as contas do mesmo, sob a pífia e imbecil justificativa do “mas eu o amo demais”.

A maioria dessas mulheres se torna muito chata para o mundo à sua volta: só fazem o que o homem quer, só vão aos lugares que o homem quer, só conversam com quem o homem quer, enfim, até chegar uma hora que o homem não as quer, porque se relacionar com uma marionete não é lá muito emocionante.

E depois de toda a humilhação, foras, ligações não atendidas, DRs intermináveis e toda a sorte de “mulherzices”, as MADAs vêm chorar no ombro de quem? De nós, mulheres “normais” que temos preocupações maiores na vida além de “onde e com quem meu macho está neste momento?!”.

Há muitos e muitos anos atrás, o sábio Machado de Assis, como bom observador que era, já tinha conhecido umas MADAs por aí e escrito especialmente a elas o melhor conselho que alguém pode ouvir: “Não precisa correr tanto. O que é seu às mãos lhe há de vir”.

                                                                                                              Angel

3 comentários:

Anônimo disse...

Interessante pensar que são dois extremos e dois vícios comuns nos dias de hoje: apego excessivo e apego nenhum.

Belo post.

Shisuii

Aphocallipse disse...

Ótimo texto, mulheres são dificeis entende-las, mas difil mesmo é saber viver sem elas.

Unknown disse...

Obrigada aos leitoreslindos e queridos...sem vocês não somos nadica!