quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mulher-Cazuza

Meninas, sinto o cheiro de um insight roçando a janela. E costurei uma gigante, uma calorosa, uma planetária verdade: tudo é cíclico! Sim, ora vejam só… A moda, os amores, o planeta. Tudo cíclico. Indo e vindo. Digo isso tudo porque venho notando o retorno do jeito Cazuza. Vocês conhecem a mulher-Cazuza? Aaaaaaahhhhhhh! A mulher-Cazuza! É aquela que grita, que vira o prato, que alavanca o dedo na cara, que reclama sempre, que diz “eu sou muito intensa”. Ela é uma TPM sem fim.

Ela é a pior ex que existe, a mais insuportável namorada. Garotas, garotas. Venho mesmo notando um crescimento de 24% nas síndromes das meninas-Cazuza. É só olhar em volta. E devo dizer: tenho medo dessa gente teatral. Vocês querem saber por que elas atraem tanto os homens? Eu direi: elas não atraem. Elas enganam. A gente é burrinho! À noite, na caça, sob a pressão de uma sexta-feira solitária, um rapaz é capaz das maiorias miopias.

As mulheres-Cazuza levam vantagem sobre você porque chamam a atenção. Elas são capazes de deitar no chão numa festa, de falar mais alto que o DJ, de tomar iniciativas. Num primeiro momento, uma doidinha tem um tipo único de atrativo: sexual. Atiça a nossa vontade de transar com muito tesão e ousadia.

O problema é que depois que a gente transa com muito tesão e ousadia, o tesão e a ousadia perdem importância. Sobra um Cazuza pra aguentar. Todo sujeito guarda na cuca um arsenal de desculpas e mentiras para despistar a Cazuza na manhã que sucede a transada com muito tesão e ousadia. Vai do telefone errado à dor de barriga.

O ponto é: não almejem ser mulher-Cazuza. O segredo do seu poder é simples: elas metem medo. E homem é medroso. Homem paga dois Impostos de Renda para adiar um fim. Homem não sabe dar fora. Homem se apega à crença de que o universo, de alguma forma, vai se encarregar de fazer isso por ele. Donde se mete debaixo das cobertas e lança a sorte ao vento – o que quer dizer que ele não vai atender às ligações, vai responder e-mails com monossílabos e negará sempre que haja algum problema.

Mas anote: na hora do docinho, homem não gosta de Gardenal nem de Lexotan. Homem vai de jujubinha e caramelo de coco.”

Texto: Por que garotas tarja-preta (as depressivas e barraqueiras) atraem os homens? extraído do site da Marie Claire
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Nunca fui de ler Maire Claire, mas achei ao acaso esse texto de algum cueca não identificado na seção Fale com Ele (respostas masculinas para dúvidas cruéis – um luxo esse slogan) e, infelizmente, identifiquei-me com esse tipinho de mulher-Cazuza. Mas graças a um coquetel de porradas na vida e doses de simancol, abandonei essa carreira (sem trocadilhos).
 

Peço permissão ao autor para acrescentar algumas observações de uma ex-mulher-Cazuza. Vem comigo, que no caminho eu te explico:

Não devemos esquecer que trata-se de uma carente profissional, de hipócritas querendo ser artistas, levando uma vida louca vida, um subproduto do rock.

Amanhecem com olhos-panda grudados numa bigorna descabelada. Tão vazia e negativa quanto seu saldo bancário. São calcinhas exageradamente desesperadas pela sorte de um amor tranqüilo e repartir um caramelo de coco.

São pessoas que dentre tantas opções, escolheram a pior. Só para punir a ousadia de sonhar. São covardes e com uma quase que irremediável baixa auto-estima. Como se tudo o que realmente almeja não lhe seja merecido. Por que a gente é assim?

Felizmente esse teatrinho acaba por não convencer ninguém, nem mesmo a ela, e a vida dá um jeito de forçá-la a sair do palco. Uma vez fora desse palco, só o que resta é viver de verdade, com problemas, pessoas e amores reais.

Essa foi a minha escolha. Escolhi ser feliz.

Obrigado, mulher-Cazuza, por ter se mandado e ter me condenado a tanta liberdade.

Balzak

Um comentário:

Anônimo disse...

E, n é só feio e dezastroso, e malefico e cruel... estas mulheres em geral provocam estragos irreparaveis na vida de todos que cercam o relacionamento... seja filhos de um relacionamento anterior... ex sogras... ex namoradas... são a praga da sociedade estas mulheres sem o que fazer... no pessimo sentido vadias... sem meias palavras