quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Confissões de uma gata

Olá pessoas trintonas desse blog.

Sei que não sou daqui, mas estou aproveitando que a dona do blog está largatando no sofá para lançar meu desabafo.

Sou uma gata. Segundo Balzacks, sou seu pet. Aff... Ela não entende nada.

Há dois anos fui abandonada na rua da amargura e, por uma lástima, Balzack me achou. Devia estar de TPM, pois se sensibilizou e me levou embora.

Coitada, bate no peito se dizendo experiente e não sabe diferenciar um pinto de uma perereca de gata.

Fui considerada macho por 2 anos, até o dia em que sofri um aborto. Penso que minha ‘dona’ me imaginava um garotinho virgem e eu borboletando todos os gatinhos do pântano.
E como toda fanfarrona, minha ‘dona’ me batizou de “FAROFA”. Isso mesmo, F-A-R-O-F-A.

Vocês repararam em minha pelagem, meus olhos e meu porte clássico? Eu não tenho nada a ver com farofa. Ela que vai chamar os amiguinhos dela de boteco com esses nomes tupiniquins, bacaninhas, brasileirinhos... Eca.

Outra coisa que me tira do sério é o povo querer ficar me alisando. Aiiii, fala para eles que isso é nojento. Não suporto cheiro de humanos!

Fico horas me lambendo para manter meus pêlos em ordem, para vir um sujeitinho para bagunçar tudo. E vai saber quando foi que o indivíduo lavou as mãos!

Não sou uma cadela que abana o rabo para qualquer possibilidade de afago. Eu me valorizo. To pouco me fodendo se os humanos são carentes e acham que eu também devo ser. Eu não me descabelo (ou despelo?) por assuntos banais, contanto que minha comida esteja boa e minha água fresca.


Meu sonho é que essa raça inferior reconheça meu modo perfeito de vida, ser chamada de Cherry e me mudar para Paris.

Não me conformo em não poder comer Whiska’s de salmão e não ter uma cama Box só para mim, pois acho uma falta de respeito eu ter que dividir a minha com uma infinidade de humanos que se revezam nela: Luana, Lucas, Pablo, vovó, vovô... Isso quando não é emprestada a pessoas que nem são da família. Odeio essa coisa de partilha, esses coraçõs fraternais deixam meus olhos opacos!

Não somos todos egoístas, como dizem, só não gostamos de zona. Fora que humanos podem deixar pêlos nos lençóis.

Putz, Balzack levantou. Vou lá com carinha fofinha, fazer um social para ver se descolo um lanchinho diferente para hoje.

Kisses, humanos ociosos.

Cherry.

PS. : Se liga, Angels:  EU TAMBÉM TE ODEIO. SUA FRESCA!


3 comentários:

Unknown disse...

Se vocês conhecessem pessoalmente a Farofa, vulgo Cherry (q nome de puta) também odiariam!

VivOurinhos disse...

que gatinha simpática!! :)

Luciano Felipe Rigobelo disse...

legal falar com vc. andei apagando as conversar do meu blog. acabei apagando tudo. nada pessoal com ninguém. só apago de tempos em tempos. abraço!