Bom, hoje vou falar de um assunto não muito comentado entre as pessoas normais, mas que tem uma grande relevância, principalmente para nós, calcinhas: os PÊLOS, ou, na definição do dicionário, produção filiforme à superfície da pele dos animais e em algumas partes do corpo humano. E aqui faço uma observação. Não são algumas, são muitas partes do corpo humano que são “agraciadas” pela presença dos ditos-cujos.
Os pêlos (e principalmente a ausência deles), com ou sem acento, entre outros aspectos, é um elemento essencial para diferenciar o ser cueca do ser calcinha.
Em outras palavras, homens são naturalmente peludos (e isso é normal e até atraente para algumas) e mulheres devem, por sua vez, ser totalmente lisinhas, mesmo que artificialmente.
Portanto, nós, mulheres, retiramos o máximo de pêlos possível da nossa superfície da pele, com a finalidade de ficarmos mais diferentes do ser macho e consequente mais bonitas e atraentes aos mesmos.
Ocorre que, o processo de retirada dos pêlos em si, é algo extremamente desagradável, dolorido, e por vezes, muito caro. As opções não são poucas: há a prática lâmina, vulgarmente conhecida por gillete, que é rápida e por sua vez, não dói, porém tem o inconveniente de não durar nada. Ou seja, no dia seguinte, cara colega, você estará toda ouriçada e se enroscando na roupa.
Aquele creme fedido que dissolve os pêlos também tem o efeito pouco duradouro como a lâmina, e além de ser fedido, como eu disse, custa caro e detona com a pele.
Aí vem a opção mais torturante de nós, calcinhas. A depilação com cera, que tem o efeito mais durável, porém, dói... dói pra cacete. Dói mesmo. E não é baratinho não.
Irrelevante citar a depilação a laser, que não custa caro, custa caríssimo, e não se iluda, não é eterna, dura alguns bons meses e só.
Mas o que eu acredito que mais incomode a nós, calcinhas, é a entressafra, ou seja, aquele interstício de tempo entre uma depilação e outra.
Sejamos sinceras: há duas ocasiões em que a depilação se faz necessária: quando você vai usar roupa curta e/ou biquíni ou quando você vai dar pra alguém.
E aí que mora a dúvida. E se aparece um evento desses (ou os dois ao mesmo tempo) e simplesmente não dá tempo de depilar (nem com lâmina)? A solução seria manter-se eternamente depilada? Será que vale a pena investir tanta dor e grana em uma época de inverno (que você só usa calça comprida) ou de seca (que ninguém te pega)? Será?
Uma vez vi uma comediante de stand-up dizer que uma depilação feita sem dar é desperdício de dinheiro. Realmente, dá uma raivinha deixar o que fica escondido em ordem e devidamente aparado e manter tudo escondido e sem uso.
Mas aí vem mais uma dúvida. E se a gente desencana e não depila e de repente aparece aquela oportunidade repentina? O cueca tem que usar uma foice (ui) edar uma de bandeirante, desbravador de selvas?
O importante é ter na mente que mulher peluda é muito, muito feio. Um bigode de Frida Khalo, uma perna do Tony Ramos ou uma mata nos países baixos de Vera Fischer deixam qualquer beldade um nojo. Portanto, depilar-se é mais do que necessário, é obrigatório.
Bom, eu tento manter tudo ok. Minha depiladora agradece, morro de dor e fico mais pobre. Literalmente, lisa.
Angel