Queridos leitores humanos, eis-me aqui novamente, lançando meu desabato.
Vocês não sabem o que eu tenho passado. Como se já não bastasse tudo o que eu já relatei no post passado, Balzack me apronta mais uma: arrumou uma pestiada de uma gata que, segundo ela, amoleceu seu coração... Aff... como se ela tivesse um.
A única coisa de nobre que a bicha possui são as cores de seu pelo, brancos e pretos. Mas em nadica de nada lembra a sedosidade e extensão dos meus. É aquela coisa ralinha, miúda e humilde, para combinar com seus olhos esbugalhados, efeitos de uma barriga imensa, cheia de vermes.
Ah... os vermes! Essa parte eu me dobro de rir das balzacks-mãe-e-filha apanhando para fazer aquele serzinho engolir os vermífugos. Ô, prejú.
Outra coisa que eu me deleito é saber seu nome: Panqueca! Porra, esse povo só pensa em comer? É Fubá, Farofa, Panqueca...
Não sei como os balzacks-filhotes não se chamam chucrute (ele é alemãozinho, mas até me apetece) e lazanha (Felícia do baralho). Para aquela vira-latinha idosa ela pôs aquela breguice: July. Mas pelo menos é meigo!
Vocês podem até achar que é um exagero, mas a tal da gata-verme é muito desprovida de encantos. É uma vergonha à espécie. E, literalmente, ela está ‘cagando e andando’ pra isso. E a Felícia que limpa. Adoro!
Tenho esperanças que um dia ela se aprume e se esforce por um certo porte elegante. Não quero ser a vergonha do pântano.
O foda é ver aquela coisa comendo no MEU prato. Nojo 3x! Balzack não come no mesmo prato nem de seus pimpolhos. Nem para ser romântica com seu cueca-dono-de-fim-de-semana. O que a faz pensar que eu posso?
Depois fala de igualdade. Demagogia pura!
Ai, Paris, me salve!
Te aguardo, estendida em minha chaise longue.
Cherry